Em 1982
Celina: Não! Por favor, pare por favor, está doendo; eu não quero fazer isto, sou sua esposa e não sua escrava sexual; nossas filhas podem acordar!!
Raul: Cala, a porra desta boca; quem paga as contas sou eu; você vai fazer tudo, como e do jeito que eu quiser; se elas acordarem, sofrerão as consequências dos seus erros; será tudo culpa sua, e você sabia de tudo quando casou comigo, mas se submeteu a isto por dinheiro, como uma cachorra, em troca de ração; para sair daquele buraco que tirei, deveria me agradecer, por não ter te largado lá.
Raul: Achou mesmo, que me apaixonei por você? Você foi burra a ponto de acreditar nisto? Nunca pensei que puta se apaixonasse, só te quis porque você faz gostoso, mas não tanto assim, eu te comprei, procurei aquela vaca e ofereci dinheiro a ela para te mandar embora daquele bordel; para você não ter para onde ir, e se submeter a mim.
As meninas são, tão lindas como você; sempre gostei (se é que me entende), de criança; então cale a boca, e deixe eu terminar com isto; ou você quer que eu me satisfaça, naquela putinha da Melina; tão piranha quanto você; ela tem meu DNA, sei disso, e daí? A Melânie, eu não quero, é muito topetuda. Quero me satisfazer e pronto; pode deixar que não farei isto hoje; quem sabe amanhã; tirar o cabaço dela; nunca fiz isto; mas até esta fantasia vou satisfazer; no fundo, ela gosta; quando meto minha língua naquela chavaça cheirosinha; e me 'sirvo em você', pensando nela. Ela vai até gostar, já estou viciando ela no 'tesão'.
Celina: Você vai se arrepender; ela é só uma criança, tem menos de 8 anos; eu acabo com você; nem que seja a última coisa que eu faça em minha vida!!
Raul: Você não tem coragem, não vejo a morte no seu olhar, como vejo no de Melânie. Não me faça rir; amo seu senso de humor;
'DISPARO': sua pestinha, você atirou no seu pai? Tenho orgulho de você, é o filho homem que nunca tive.
Celina: Você estragou nossa vida, quem vai pagar nossas contas; como sempre, você estraga tudo.
'DISPARO': Você nunca foi minha mãe, só estava com papai por dinheiro e colocou sua amante para ser 'sua dama de companhia'; que fica tentando fazer 'coisa feia' comigo; e vou para casa de minha avó que sempre me amou.
Celina: você vai presa...
Melânie: Eu sou uma criança indefesa, e já desliguei as câmeras tudo; matei aquela nojenta de sua amante; e vou fazer a mesma coisa com você [som do disparo].
ENQUANTO ISSO NO QUARTO...
Melânie
Que barulho é este? Papai está batendo na mamãe de novo? Prometo para mim mesma, que homem nenhum, fará isto comigo; as pessoas serão apenas meus 'degraus'. Então, ele não me ama, porque tenho a morte no olhar? Porque que não posso ser amada? Minha mãe se submete a tudo, e nunca viu papai fazendo 'coisas feias', com a Melina? Também, fica 'entretida', se esfregando na empregada, fazendo 'coisas feias'; naquela jararaca da empregada, então ela é tão podre quanto ele e deve morrer também; não vou matar a Melina, pois ela é indefesa é a única que amo. Vi papai, guardar a arma no escritório dele. Não sou uma boa menina, sei o que vou fazer.
[TEMPOS DEPOIS]
EMERGÊNCIA: Socorro, papai matou mamãe, a nossa empregada e se matou; me ajude.
Assistente Social: Chegamos, fique tranquila, vamos entregar você e sua irmã para sua avó, que cuidará muito bem de você!!
Melânie: Papai ia fazer coisa feia com Melina, e a baba não deixou, ai ele matou a baba, e depois a mamãe chegou e foi tirar a arma da mão dele e ele a matou e depois se matou!!
Assistente Social: Fique tranquila querida, agora vocês estão seguras e ninguém fará 'coisas feias' com vocês de novo!!!