Matt on:
Eu achei ela, achei a mulher que pode me fazer o homem mais feliz do mundo, uma alegria me atingi e rapidamente um aperto no peito por encontrar ela nesse estado por culpa dessa mulher, em seguida uma raiva enorme de quem tentou tirá-la de mim, olho para a mulher no quarto e sinto meus olhos voltarem ao vermelho sangue e me controlo no nível máximo para não arrancar a cabeça dela nesse exato momento tacando fogo em cada membro do seu corpo.
- Eu só vou perguntar uma única vez e quero respostas rápidas e objetivas, se mentir eu faço questão de arrancar cada pedaço do seu corpo e queimar. – Digo com uma voz incrivelmente calma lhe mostrando meus pensamentos naquele momento. – O que você estava fazendo com ela aqui, o que ela fez e porque fez isso? – Pergunto quase perdendo o controle e cerro os punhos me contendo.
Amélia – Eu só dei uma lição nela, ela disse que não queria morar conosco mais e estava indo embora, mas não posso a deixar ir. – Disse ficando irritada – Essa inútil não serve pra nada, eu estava fazendo um favor ao supremo se ela tivesse morrido essa Ômega imprestável... – Não permito ela continuar.
- Você não responde por mim, só eu sei o que pensaria dela porque eu decido quem deve morrer e pelo que me lembre eu não pedi favor nenhum seu. – A pego pelo pescoço apertando forte. – Prazer sou eu o Supremo. – Saio do quarto indo em direção as escadas, chegando lá a joguei longe a fazendo bater com tudo na parede quebrando parte da parede e ela cair inconsciente.
Henry - O que está acontecendo pra você fazer isso? Você nunca foi de bater em uma mulher. – Perguntou meu irmão assustado pela minha completa falta de controle nunca ter acontecido com mulher nenhuma até agora, vou rápido até ela a jogando de qualquer jeito no chão da sala e sinto Angel segurar o meu braço.
Angel – O que aconteceu lá? Matthew cadê a Andréia? – Ela fala e eu me lembro que a deixei lá sozinha e corro em direção ao quarto novamente.
Chegando lá eu me abaixo e verifico sua pulsação que está bem mais fraca, a pego do chão com cuidado para não lhe deixar cair e nem machucá-la ainda mais, desço as escadas rápido com ela nos braços, assim que a Angel a vê desmaiada corre em minha direção e a olho com raiva ainda da mulher naquele chão rastejando.
Amélia – Supremo, por favor, me deixe explicar. – Ignoro aquele verme.
- Vem comigo pro hospital agora. – Digo a olhando e ela concorda com a cabeça chorando. – E você cuide deles dois quero eles vivos, prenda-os e me encontre no hospital da alcatéia em seguida, não demore a Angel ira precisar de você. – Aviso a Henry antes de sair em direção ao carro.
Henry - Pode deixar vou avisar os outros pra vir aqui agora e levá-los para a prisão perto de casa. – Afirma com o celular já no ouvido.
Coloco minha companheira no banco de trás com a Angel que coloca a cabeça dela em seu colo enquanto chorava e implorava desculpas da irmã acariciando seus cabelos, entro no carro e dou partida indo em direção ao hospital o mais rápido possível, chegando lá a Angel desce e corre chamando alguém, no minuto seguinte ela vem acompanhada de um médico e uma maca para levá-la para dentro , tiro ela de dentro do carro e a coloco com cuidado na maca que já se movia pra dentro de uma sala e o médico me barra.
Doutor - Supremo, por favor, espere aqui precisamos fazer alguns exames pra ver se ela está bem quando estiver pronto e ela estiver no quarto eu aviso ao senhor. – Disse e correu pra dentro da sala.
Angel – Matt – Disse chorando desesperada – ela vai ficar bem não vai? Por favor, dia que ela vai ficar bem. – Sussurra sentando no chão e chorando de soluçar, a pego pelos ombros e a faço sentar nas cadeiras ao seu lado, ela estava tremendo e suando frio.
- Calma Angel tenho certeza que ela vai ficar bem, não vou a deixar ir assim sem nem ao menos saber que estou aqui. – Falo a acalmando e tentando distraí-la.
Angel – Você achou a sua companheira e ela é minha irmã que bom Matt – Dá um sorriso fraco e me abraça.
- Obrigada. – Retribuo e a olho. – É por isso que sei que ela vai ficar bem, eu sei e eu sinto isso. – Digo olhando a porta onde a levaram.
Angel – Que gay. – Fala gargalhando da minha cara de bobo.
- Ingrata. – Digo lhe empurrando fraco com o ombro.
Alguns minutos se passam e o Henry chega, quando vê a Angel vai em sua direção e ela corre e o abraça forte se sentando ao meu lado, estou tão preocupado e andando de um lado para o outro que não prestava atenção em nada até o doutor pegar no meu braço me fazendo acordar parando de tentar abrir um buraco no chão o encarando aflito.
Doutor – Ela é sua companheira Matt? – Pergunta o doutor Douglas que é um grande amigo do meu pai, sua companheira e minha mãe são inseparáveis, o tenho como segundo pai, ele me olha com esperanças.
- Sim Douglas, eu a encontrei ela a poucas horas, como ela está? – Digo olhando as horas no meu relógio já não me aguentando de preocupação.
Douglas – Meus parabéns já está a um bom tempo sozinho, agora ela está bem, os exames mais demorados que é o de sangue e os outros vão sair daqui a 2 horas, se quiser esperar fique a vontade e podem ir vê-la, mas só podem ficar alguns minutos menos o acompanhante que quiser ficar com ela até ela acordar e me avisar, o quarto dela é o 321 no 4° andar. – Informou me deu um abraço e saiu indo em direção a outros pacientes.
Seguimos em direção ao quarto dela e ao chegarmos ela estava dormindo tão serena que mesmo seu rosto machucado cheio de hematomas até seus braços, não é capaz de estragar a sua beleza. Observando esses pensamentos cheguei a uma conclusão ''eu estou ficando doido'', nem a conheço, não falei com ela e já estou assim parecendo um bobo. Angel se aproximou da cama de sua irmã e lhe fez um carinho em seu rosto com cuidado, beijando sua testa e se afastando me olhando nos olhos.
Angel – Cuida dela, e quando ela acordar me ligue imediatamente ou eu vou castrar você fazendo se arrepender imensamente por causa de uma ligação não feita. – Me ameaça e só concordo com a cabeça a abraçando bem forte.
- Pode deixar e vai direto para casa, não caia na lábia do Henry. – Aviso apontando o dedo na direção dele.
Angel – Meu querido do jeito que o dia anda sendo minha vontade é de ir embora deitar e fingir que isso é um pesadelo, não tenho nem tempo para perder com ele a não ser o da carona que ele vai me dar. – Sorrio e ela bagunça meus cabelos. – Se cuida e não esquece de comer alguma coisa, sua rotina é em puxada. – Bato continência e ela ri.
Henry – Nossa você é irmão de quem afinal? – Dou de ombros. – E desde quando eu disse que ia te dar carona? – Olha para Angel que o olha como se fosse óbvio. – Está certa eu vou sim, parabéns irmão, ela vai ser uma excelente Luna, pode deixar que irei cuidar de tudo até o momento você quiser voltar. – Diz me olhando e me dando um abraço.
- Valeu Henry. – Digo e os dois saem do quarto indo embora.
Fico a encarando ainda em pé perto da porta, até que tomo coragem e me aproximo de sua cama devagar me sento ao seu lado pegando em suas mãos sentindo meu corpo arrepiar, fico em silêncio só aproveitando sua presença ali perto de mim até alguém bater na porta me despertando dos meus pensamentos, quando vejo Douglas entrando com alguns exames na mão me levanto de imediato e fico a sua frente esperando ele começar a falar.
Douglas – Não fique preocupado ela só esta desidratada e com poucos nutrientes no sangue, provavelmente ela acorde hoje à noite ou amanhã de manhã, vou estar de plantão esses horários quando ela acordar me avise para eu avaliar se os ferimentos estão cicatrizando, por favor. – Diz me animando com a notícia dela acordar rápido. – Ela é muito forte apesar de ser uma ômega, conseguiu ficar consciente tempo o suficiente pra não entrar em coma devido aos seus ferimentos e hemorragia, meus parabéns mais uma vez Matt, tem uma mulher e tanto. – Bate de leve no meu braço e sorrio pra ele.
- Obrigado Douglas, por tudo. – Sorrio e ele retribui saindo, deito minha cabeça na cama me permitindo descansar um pouco ao seu lado.