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Chapter 5 - Capítulo 04

Andréia on:

Faz algumas horas que estou nesse avião, eu resolvi mudar os planos um pouco já que de qualquer forma terei que ir pra casa de Ana que já está lá me esperando, chegando lá vou dizer a verdade pra eles quem sabe assim evitamos várias caças atrás de mim sem necessidade e quem sabe até minha possível morte.

Graças a Deus chegamos e irei sair desse cubículo de metal voador, saímos do avião e fui buscar as malas enquanto meus pais foram pedir o taxi, com a ajuda do motorista coloquei as malas no carro e seguimos caminho a ''nossa'' nova casa onde começarei meu plano já antes de entrar.

Passou alguns minutos e chegamos à nova casa que era de dois andares na cor branca e parecia ser grande, na porta eu já estava nervosa, mas ia fazer mesmo assim com muita oração e tremendo todinha morrendo medo, como só trouxemos as malas dos meus pais só carregava comigo uma mochila com algumas roupas já que o resto já estava na casa de Ana, quando o motorista saiu, eu me virei para eles.

- Bom, já quero começar falando que vou ser sincera, eu não vou morar mais com vocês já sou de maior, então to indo nessa. – Espero eles falarem que nunca precisaram de mim pra nada mesmo ou por gritos da minha mãe, porém sou surpreendida.

Mãe – E onde você vai morar? Com a sua irmã? Ela tem a vida dela pra viver para você ficar perturbando ela, agora pare de falar besteiras e entre com nossas coisas agora sua inútil. – Disse me encarando, me encolho um pouco pelo seu olhar.

- Não importa a vocês aonde eu vá apenas não irei conviver mais com monstros, só queria me despedir afinal vocês querendo ou não me criaram se é que pode chamar aquilo de criar alguém. – Me afasto dos dois.

Pai – Não teste a minha paciência Andréia, eu to avisando, aproveite que estou de muito bom humor. – Me ameaça dando certo medo pelo seu tom de voz.

- Coisa rara hoje em dia é você me avisar de algo antes de fazer, se eu fosse morar com vocês eu teria trago minhas coisas não acham? E acorde eu já não sou mais escrava de vocês e to indo embora sim. - digo com raiva, não serei humilhada mais.

Mãe – Você não vai a lugar nenhum sem a nossa permissão, o Supremo irá vir aqui hoje e você vai deixar tudo pronto pra sua chegada assim como o almoço e você não tem muito tempo então é melhor começar agora. – Olha as horas e me puxa para dentro de casa.

Pai – Não demore a dar uma lição nela, porque o Supremo pode chegar a qualquer momento seria uma péssima primeira impressão. – Grita olhando pra minha mãe.

Minha mãe me leva pra um quarto que suponho que seria o meu, pois só tem produto de limpeza e um banheiro fedendo a mofo, já podem imaginar que fica bem escondido esse lugar, ela me joga no chão com muita força apesar de saber me defender nunca encostaria um dedo na mulher que me deu à luz...eu acho... vou orar para não ser doida assim. Ela começou a me bater distribuindo socos e tapas pelo meu rosto pelo meu corpo me chutando na barria, na perna e na cabeça.

Já me vi em várias situações assim onde sempre acabava sendo agredida, mas desta vez acho que ela está pegando pesado se quiser que a casa fique pronta na hora, comecei a tossir sangue e perder as minhas forças, foi onde eu não consegui enxergar mais nada estava tudo embaçado, antes de desmaiar senti minha loba ficar agitada e fazer um pedido suplicante a mim.

Mel – Andréia pelo amor da preciosa deusa não desmaia agora, to sentido que algo pode acontecer de bom, tente se manter acordada, se desmaiar agora vai demorar pra gente acordar.

Andréia – Me perdoe Mel, mas acho que não vou conseguir ficar acordada se ela continuar a me bater na cabeça.

Mel – Pelo menos tente o máximo possível... – Saio dos meus pensamentos com um barulho estridente vindo do andar de baixo.

Antes de levar mais um chute na cabeça, minha mãe para de repente e abro um pouco meus olhos e vejo-a olhando para a porta, onde pude ver um homem bem alto que percebi não ser o meu pai, o olhei mas só via um enorme borrão desenhando aquela parede branca do corredor, virando meu rosto em sua direção deixei duas lágrimas caírem indo de encontro ao chão onde agora eu me encontrava deitada me sentindo toda suja de sangue e em seguida aquele borrão foi aumentando consumindo totalmente minha visão, me esforcei a manter a consciência, porém estava exausta acho que de tanto trabalhar e me permiti descansar a minha mente junto com meu corpo.  

*Nota*

Eu estou com aluns prontos e vou postando aos poucos, não esqueçam de comentar e votar.

BEIJOS