Kashigu acorda a gritar de agonia, mas no mesmo momento em que gritava perguntou-se:
"Porque é que estou a gritar ?" e "O que é que aconteceu?" e " Onde é que estou ?". Enquanto olhava para os lados.
Ele se encontrava perto de uma colina com vista para o mar enquanto o sol estava a nascer. Perdido nos pensamentos lembrou-se que tinha ido para o Armazém para ir buscar uns equipamentos, mas onde se encontrava não era o Armazém nem a Escola. Durante este momento de inquietação nos pensamentos do Protagonista, escadas começaram a aparecer na colina que pareciam dar para o céu enquanto uma melodia era cantada que vinha do topo das escadas.
Kashigu vê-las a aparecer, parecem como cristais que faziam refletir a luz do sol e fazia um efeito lindo, ao vê-las perguntou-se:
"É seguro? bem se isto está aqui e como não está cá ninguém deve ser para mim". Nervoso assim começou a subir.
A cada passo que dava pelas escadas cristalinas flores floresciam por trás dele eram lindas uma coisa que ele nunca tinha visto ficou magnificado e continuou a subir sem qualquer pensamento em mente.
Assim que chegou ao topo ele viu uma mulher à sua frente sentada virada de costas.
"Ah Olá?" ele disse.
"Finalmente chegaste!" ela exclamou.
"Eu ?" ele falou.
"Quem mais haveria de ser Rei ?! ela disse com um sorriso na cara.
A mulher levanta-se e vira-se para ele, Kashigu ficou estupefacto ao ver uma mulher tão bela com cabelos longos de cristal que faziam reluzir a sua pele e a beleza dos seus lábios vermelhos.
"Isso são cabelos de cristal ? " ele perguntou assim que a viu de frente.
Ela perdida e envergonhada disse:
"Rei eu tenho sentimentos".
Kashigu perdido por um momento sem perceber o que estava a acontecer perguntou outra vez.
"Isso são cabelos de cristal ? "
A mulher perdida diz:
"Sim são cabelos de Cristal".
Depois disto a Mulher convida o Protagonista para uma chávena de chá, ele a aceita sem qualquer problema pois ainda estava muito estupefacto pelos cabelos dela.
"Qual é o teu nome Rei ? ela perguntou com um sorriso bem leve.
"Kashigu e o teu ?" ele disse.
"O meu nome é Kiza e sou a Deusa da Criação e do Futuro"
Kashigu perdido por ainda não saber como tinha vindo aqui parar, ao ouvir o que ela disse ele perguntou-lhe:
"Interessante, o que é que eu vim aqui fazer ?", " Não me lembro como vim aqui parar", " Estou Morto?"
Kiza chocada por estas perguntas começa por lhe dizer as mais fáceis de responder respondendo por lista.
"Primeiro: Não estás morto isso posso garantir"
"Segundo: Vieste para te tornares Rei"
"Terceiro: Vieste aqui parar porque estavas quase a ir para o outro lado"
"Outro lado?" perguntou Kashigu.
"Sim infelizmente ocorreram alguns problemas lá em baixo mas como Deusa usei os meus poderes para te tirar de lá digamos inconscientemente." ela disse.
"Inconscientemente como assim? não me lembro de nada" Kashigu estava a ficar nervoso e com medo.
Kashigu é uma pessoa que sempre fugiu do perigo porque tinha medo de se magoar, até quando estava no mundo normal ele tinha medo de jogar futebol ou fazer qualquer atividade que o pudesse aleijar por isso não teve muitos amigos desde o fundamental, digamos ele tinha intolerância à dor.
Enquanto Kiza explicava as coisas ao Kashigu ele começou a relembrar-se das coisas que passou desde que foi disparado pela janela até bater com a cabeça que o fez ficar inconsciente.
Kashigu ao voltar a lembrar-se das coisas começou a ficar com algumas náuseas sentado a frente de Kiza. Ela perguntou-lhe:
"Estás bem?"
"Acho que sim foram só umas tonturas." ele disse
Kiza perguntou-se se era do chá então magicamente faz um copo de água aparecer na mesa e diz para Kashigu o beber se precisar.
Enquanto a conversa estava a ser desenrolada Kiza pensou em fazer uma pausa e falar-lhe sobre outra coisa como o significado das flores que estavam a crescer enquanto ele subia as escadas, objetivo de Kiza é fazer com que o Protagonista não se sinta mal com a dor e com as tonturas e volte para a Terra onde ele ainda não se encontrava curado.
Kashigu perdido por ela ter trocado de assunto no meio do nada não diz nada por causa da hospitalidade dela e aceita ouvir o que as flores significavam.