Sarou acorda deitado em uma estranha estrada de barro, não sentia Hiromi no seu colo, não tinha nenhum rastro dela ou de sangue no chão. Ele olhava ao redor e não reconhecia o lugar onde estava, as casas e prédios eram coloridos e alguns eram contorcidos, alguns pareciam estar incompletos e outros pareciam se construir sozinhos, pois blocos e janelas apareciam. Não só isso, o mundo em si parecia estar constantemente em construção, estradas, plantas e árvores apareciam em um passe de mágica. Uma das casas que havia visto se parecia com o barraco no qual Sarou mora, e de dentro da casa Sarou escutava gritos, gritos que se pareciam com os de Hiromi enquanto ela apanhava do seu marido.
Conforme andava Sarou notou que o que era para ser a grama em volta dele era substituída por penas que se assemelham a penas de corvo, as árvores eram totalmente sem vida, não havia sequer uma folha em seus galhos, as poucas nuvens que tinham eram totalmente amarelas e o céu variava a cor de tempos em tempos, roxo para amarelo de amarelo para preto etc, os carros que passavam por ali pareciam ter vida própria pois não tinham motoristas, e se moviam lentamente sem fazer nenhum barulho de motor.
Ele havia entrado em outro mundo sem ao menos ter se dado conta disso, e o pior… A dor na cabeça e no peito continuavam, embora mais fracas, e agora que se lembrou, olha suas roupas, mas não vê sangue ou rastros dos tiros que levou em seu braço e perna, não sente nenhuma dor, era como se simplesmente nada daquilo tivesse ocorrido. Depois de passar alguns minutos observando tudo, Sarou decide andar mais para ver se achava alguém ou alguma explicação sobre o lugar em que ele estava, sua única suspeita era que ele estava morto.
Sarou começa a analisar o ambiente conforme anda, parece uma espécie de mundo psicodélico, há casas destruídas e destroços de outros tipos de construções, não haviam postes e nem sinal de vida. Sarou continua andando e observando tudo ao seu redor, e vê um ser de relance, um tanto quanto grande, em torno de um metro e oitenta talvez, ele entra no prédio que Sarou havia visto anteriormente.
Ele para por um momento e respira, tentando tomar coragem para entrar no prédio, dá um tapa na cara com as duas mãos pensando "Você precisa ir, e saber o que está acontecendo." e decide ir atrás da criatura pra buscar informações, enquanto entra no prédio suas pernas tremiam, a criatura que era para estar ali havia simplesmente desaparecido, Sarou olha de relance por dentro do prédio e percebe que tudo está literalmente ao contrário, tudo que deveria estar no chão está no teto e vice-versa.
No teto havia um sofá, um armário e uma mesa, enquanto no chão havia um pequeno lustre no meio da sala. Há duas portas, uma de cada lado.
— Tem alguém aqui?
Sarou pergunta na esperança de achar alguém, sem resposta e um pouco preocupado a respeito de adentrar mais o prédio, ele toma coragem e entra na porta à direita, com suas pernas ainda tremendo, dentro da porta havia uma escada que descia levando a uma outra porta e assim que entra se depara com uma cozinha.
Um fogão e uma geladeira por algum motivo estavam na parede à sua direita, os armários que deveriam estar na parede estão no chão, na sua frente uma porta que se encontra na mesma parede da geladeira, do lado esquerdo um ventilador que não estava funcionando e acima dele uma janela, ele olha por ela e consegue ver as nuvens mudando de cor.
Havia algo de errado com aquele prédio "eu me lembro de ter decido as escadas e não subido, se eu estou no subsolo, como há uma janela no teto que dá visão para o céu" pensava Sarou.
Ele vai em direção a porta e a abre com um pouco de dificuldade, se depara com a sala onde ele havia entrado no prédio "estou em um labirinto talvez?" Se pergunta enquanto tinha que se segurar no ventilador para subir na porta, entra na sala indo em direção à porta da esquerda dessa vez, abre a porta e se depara com um lance de escadas de dois andares que subia.
Sarou sobe o lance de escadas até o primeiro andar, abre a porta, se encontra dentro de um simples banheiro, com vaso, chuveiro e ofurô, surpreendido por ser um banheiro normal se pergunta, "por que raios um andar inteiro só para um banheiro?" Sem perder muito tempo sai dali.
Sarou sobe para o segundo andar do lance de escadas e abre a porta, quando se depara com um corredor que levaria a dois quartos, no qual a única diferença é que não havia a parede no qual a porta estaria instalada.
Os quartos pareciam vazios, mas Sarou sentia um frio na barriga, algo ali estava errado, ele sentia que alguém o observava de algum lugar, mas ele não sabia dizer de onde. Ele volta para a sala por onde havia entrado no prédio e se direciona a porta da direita, ele a abre e entra na cozinha que tinha visto anteriormente, mas logo após alguns milésimos de segundos a gravidade muda e ele cai onde haviam os armários, rachando uma das portas de um deles.
Assim que levanta, a porta atrás dele se fecha com um pouco de violência e Sarou ouve passos pesados, assustado decide ir até as escadas do outro lado, mas a porta também se fecha com violência, como se alguém tivesse tentando o prender ali. Sarou olha para cima e vê a janela que havia visto antes, conforme algo começa a bater nas portas Sarou sobe no ventilador que havia na parede
Ele faz um grande esforço com os braços para pegar impulso e conseguir chegar na janela, a força que ele havia feito faz com que o ventilador caísse, enquanto isso consegue segurar a janela com uma das mãos. Usando toda a força que ele tinha nos seus braços, Sarou consegue segurar na janela com firmeza, porém sente a mesma sensação que tinha sentido na cozinha, a gravidade havia mudado, o fazendo perder o equilíbrio e caindo para fora do prédio.
Aparentemente, após a queda, Sarou estava na rua em frente ao prédio, com o ombro um pouco arranhado, decide sentar e descansar um pouco ali fora, e depois de descansar decide voltar a andar. Após algumas horas andando e andando, Sarou vê no horizonte, algo semelhante a uma cidade medieval, como ele estava exausto decidiu parar para descansar nos destroços de um dos prédios.
"Já se passaram horas, mas não sinto fome ou sede… Frio ou calor… Eu… Morri mesmo? Não vejo pessoas por aqui… Foi tudo tão rápido… Se eu soubesse que seria assim eu teria feito mais coisas que eu gostava, eu arriscaria me declarar mesmo tendo medo de ser rejeitado… Mas agora é tarde…" Sarou pensava enquanto se sentava no meio dos destroços e começava a chorar e sem notar caiu no sono. Após acordar assustado percebe que ainda estava naquele mundo estranho, no final nada daquilo parecia ser um sonho, ele limpou as lágrimas que haviam em seus olhos.
Ao acordar percebe uma criatura com cerca de um metro e oitenta centímetros de altura, sua pele era em um tom alaranjado, e seus olhos tinham cor carmesim, embora fossem levemente parecidos com os de gatos, suas orelhas pareciam como as dos elfos de contos, pontudas.
Estranhamente ele vestia um terno preto completo, em seu rosto haviam duas tatuagens que vinham de seu pescoço e iam até sua testa, eram duas cobras, uma de cada lado da bochecha, ele tinha uma cartola também preta como o terno, mas com uma parte com detalhes em vermelho. Ele se apoiava em um cajado com uma serpente que gira em espiral, o corpo da serpente parecia ser feita de jade e os olhos da serpente se assemelhavam a pedras de rubi, a cobra mordia uma esfera.
Enquanto Sarou percebe que se perdeu em pensamentos, decide tentar conversar, para ver se a criatura responde:
— Olá, você consegue entender o que digo?
Enquanto isso, a criatura tira a cartola, ele não tinha nenhum cabelo, faz uma reverência, como um cavalheiro e colocou novamente sua cartola, assim, começou a se apresentar:
— Olá, consigo te entender sim. Primeiramente sou Klauss Haucke, e o senhor?
Sarou fica surpreendido pela maneira que Klauss se apresentou, parece que era uma criatura formal, então decide me apresentar da mesma maneira:
— Sou Sarou Ryotaro, prazer, senhor Haucke.
— Senhor Ryotaro então, certo?
Sarou continuava surpreso pela aparência dele, embora tentava não demonstrar tanto para não o ofender.
— Sim, senhor Haucke.
Klauss então chega mais perto ficando bem na frente de Sarou.
— Pode me chamar de Klauss mesmo. -Ele deu um sorriso enquanto falava.
— Certo me chame de Sarou então, mas me diga.... Onde estou e o que é esse mundo?
— Você não está tendo um sonho, aqui é Delirium Trigger.
— Delirium Trigger? Mas o que seria isso, Klauss?
— Hmm… Como posso dizer… Melhor, não vou dizer e sim mostrar!
Ele então avança na direção de Sarou e toca com o cajado na sua testa, Sarou então começa a ter fortes dores de cabeça conforme se lembra de tudo o que aconteceu, começa a sentir exaustão e, de tanta dor de cabeça, dá um grito de dor:
— Aaah!!
Com uma expressão de dor Sarou olhou para Klauss que agora dava um sorriso frio. Sarou suspeitando que ele havia feito algo mais que o tocar com o cajado resolve o questionar.
— O que você fez comigo?
Conforme o tempo vai passando a exaustão de Sarou vai ficando maior, já é cansativo tentar se manter de pé. Enquanto isso vê agora seu falecido pai aparecendo ao lado de Klauss.
— A culpa foi sua…
O pai de Sarou dizia, enquanto Sarou lembra da cena que viu quando seu pai se suicidou. Ele tinha apenas 10 anos na época, e tinha acabado de chegar da escola, naquele dia ele havia achado dez mil ienes enquanto voltava para casa, e quando chegou algo parecia errado, a barraca estava com algumas garrafas de vidro e ouviu seus pais discutindo, seu pai dizia:
— Meus jogos não tem nada a ver com isso, estou tentando somente ganhar um dinheiro extra para a gente - Hiromi após um momento disse:
— Mas se você continuar assim só vamos ter mais dívidas… Por favor, eles podem estar te enganando…
Ele parecia ter batido nela, pois ela deu um grito e pareceu cair no chão, ele disse:
— Agora você está chamando meus amigos de mentirosos? Que merda! Agora só me faltava essa…
Com o dinheiro que tinha achado em mãos, Sarou resolveu entrar gritando:
— Olha pai! Olha pai! Eu achei dinheiro na rua, agora podemos acabar com nossos problemas?
Quando olhou nos olhos de seu pai, Sarou percebeu que havia algo errado, eles estavam vermelhos e a garrafa escrita "Sakê" já estava quase vazia assim como as outras, ele parecia estar com muita raiva, pois ele quebrou a garrafa na cabeça de Sarou dizendo:
— Seu infeliz! Agora mais essa, tenho um filho ladrão, não vou aceitar ter um filho ladrão!
Enquanto Sarou começou a chorar, Hiromi se levantou e ambos começaram a brigar novamente, até que ele bate na Hiromi com força, e ela cai, parecendo que estava desacordada, logo ele se virou para Sarou, pegou uma corda que ele tinha guardada, o amarrou em um pequeno poste que havia atrás da barraca, amordaçou sua boca, para que Sarou não gritasse, retirou o cinto de sua calça e começou a bater em Sarou com força.
Sarou começou a pensar porque tinha chegado naquela situação, ele só queria ajudar seus pais, só queria que eles não brigassem, cada vez que seu pai o batia, Sarou se perguntava porque tinha nascido, se tinha que passar por isso, cada vez que seu pai batia, ele sentia a dor de não conseguir ajudar seus pais por ser apenas uma criança, cada vez que seu pai batia, o amor que Sarou tinha por ele como pai, agora começava a virar ódio, a única coisa que Sarou queria era ajudar o mínimo que desse com aquele dinheiro que havia achado, mas logo aquilo não importava mais, a única coisa que se passava na cabeça de Sarou era "que isso acabe logo, por favor".
Logo cada cintada parecia doer cada vez mais, Sarou sentia como se sua pele começava a ser arrancada, e sentia algo quente nas suas costas, e que escorria, se tornando frio, sua noção de tempo já havia desaparecido, sua esperança de sair dali já praticamente tinha acabado, já eram tantas coisas na cabeça de Sarou que ele achava que já estava prestes a perder a sanidade, pois logo já não tinha mais forças para se debater, Sarou viu Hiromi saindo da barraca.
Vendo aquela cena ela chorava correndo para salvar Sarou e enfrentando seu pai, ela conseguiu fazer com que o pai de Sarou parasse e chamou a polícia, mas ele saiu correndo. Hiromi começou a cuidar dos ferimentos de Sarou e enquanto isso ela ouviu alguns barulhos como coisas vidros quebrando e portas sendo batidas, assim que terminou de estancar o sangramento nas costas de sarou, o levando de cavalinho em suas costas para ver o que estava acontecendo na casa quando ao entrar na cozinha viram o pai de Sarou pendurado com uma corda no pescoço perto da geladeira. Sarou olhava paralisado focando principalmente nas pernas, pois quase não tinha coragem o suficiente para olhar para a cara de seu pai, que já balançava sem vida, ele negava, aquilo não podia acontecer, Hiromi ignorou ele, levando Sarou para o hospital. Então depois de ver tudo aquilo Sarou volta para a suposta "realidade".
O pai de Sarou começou a andar na direção dele enquanto continuava falando:
— Foi culpa sua.... Somente sua…
Sarou percebe a marca da corda no pescoço de seu pai e quase passo mal, sua cabeça começa a doer ainda mais enquanto lembra da cena que viu aquele dia.
— Eu não fiz nada.... Me desculpe! Me desculpe!
Sarou agora começava a andar para trás enquanto olhava para seu pai, que continuava vindo em sua direção, sem nem conseguir segurar suas lágrimas Sarou fica assustado por ver seu falecido pai.
— Se ao menos você nunca tivesse existido…
O pai de Sarou dizia estendendo as mãos e pegando o pescoço de Sarou tentando o enforcar.
— Mas.... Por quê?
Sarou tentava falar enquanto seu pai apertava ainda mais seu pescoço, e não entende o que fez para o deixar pensando assim.
— O que… O que f-foi que eu fiz pai?
O pai de Sarou parecia estar com uma expressão de quem tinha muito ódio.
— Toda minha família, minha e da sua mãe nos abandonaram depois que você nasceu, só porque nós éramos jovens na época que sua mãe engravidou, desde então nunca mais consegui ser eu mesmo e só conseguia pensar em me distrair no Pachinko, mas por causa disso acabei ficando viciado e conseguindo aquela maldita dívida com a máfia
"Então ele me culpa por ter ficado daquele jeito?" Sarou pensa enquanto tenta de soltar das mãos de seu pai.
— E-eu não tenho culpa se você se viciou naquela porcaria! Não me culpe por isso!
Sarou falava enquanto seu pai, percebendo que ele estava tentando se soltar, aperta ainda mais seu pescoço.
Enquanto isso Klauss se aproximava olhando para a situação e aplaudia o que estava acontecendo.
— Magnífico! Um pai que só olha para si mesmo e um filho que sofreu e usa isso para jogar seus ideais de justiça e se fazer de coitado para os outros!
– Ora seu…
Sarou tenta se soltar de seu pai e ir até Klauss, mas seu pai o derruba no chão. Klauss observa enquanto circulava eles, ele colocou uma das mãos no queixo, como se estivesse pensativo.
— Minha intenção não é o matar ainda.
— O que exatamente você é, Klauss?!
Com medo Sarou fala começando a gritar, consegue se soltar e correr na direção oposta de onde Klauss estava.
— Eu não vou falar nada, você não precisa saber de nada agora.
Klauss agora estava do lado de Sarou, como se tivesse se teleportado.
— Você é lento, sabia?
— Onde exatamente é aqui, o que é tudo isso, estou sonhando por acaso!? - Sarou grita enquanto ainda corre
— Esse não é seu mundo, eu já disse onde você está…
Novamente Klauss estava do lado dele.
"Só podia ser um sonho, isso mesmo, nada disso é real, é só um pesadelo, vou acordar amanhã e minha mãe estará bem…" Sarou pensava enquanto viu Klauss mais uma vez do seu lado.
— Porque você está fazendo isso?
Sarou ainda corria apesar de começar a perceber que estava sendo inútil.
— Simples. Estou te testando, só isso.
O que Klauss disse, mais uma vez do lado de Sarou o fez nervoso.
— O que quer dizer com isso?
Sarou finalmente parou e encarou Klauss.
— Por que você não defendeu sua mãe Sarou?
"Hã? Não defendi minha mãe? Espera… Ele sabe o que houve?" Sarou pensava confuso.
— Como sabe o que houve?! Você estava lá?
"Será que ele tem algum envolvimento com o que aconteceu?" Sarou estava começando a ligar tudo o que ele falava.
— Talvez sim, talvez não.... Quem sabe…
Nisso Klauss vira de costas e inclina a cabeça olhando na direção de Sarou, enquanto isso, ele não entendia qual era o objetivo de Klauss com aquilo tudo, mas não conseguia pensar mais em muita coisa, Sarou estava mais cansado do que esperava.
— Não adianta, você não entenderá por mais que tente!
— Eu realmente espero que tudo isso seja um sonho, acorde logo Sarou, seu idiota! – Sarou dizia se estapeando
A dor de Sarou voltou tão intensa que a visão de Sarou começou a ficar turva.
— Interessante… Muito interessante…
Klauss então investe na direção de Sarou e bate com o cajado na costela esquerda dele, o fazendo cair no chão.
— Viu? Eu nem fui tão rápido e você nem reagiu! O que acha que consegue fazer nesse estado?
Sarou vê uma outra criatura encapuzada aparece indo em direção a Klauss enquanto se levanta.
— Nós pegamos aqueles dois também, os outros estão preparados para os receber e terminar de fazer os testes necessários, cuide disso logo e vá para onde nos reunimos.
— O que afinal está acontecendo aqui? - Sarou pergunto confuso.
— Calado! - O ser encapuzado diz enquanto se retira sem dizer mais nada e sem olhar para trás.
— Bem, vamos continuar de onde paramos então Sarou?
Apenas me deixe em paz Klauss!
Klauss investe na direção de Sarou, que tenta se esquivar do ataque, mas sem sucesso, Klauss acerta uma joelhada no estômago e emenda com uma cajadada nas costas de Sarou.
Mal conseguindo respirar ele ouviu Klauss falar algo antes de desmaiar:
— Você não pode mais fugir do seu passado ou de mim, eu irei te mostrar muito mais, mas por enquanto volte.
"Voltar? Então não estou morto? O que ele quis.... Dizer... isso é possível?" Sarou pensava enquanto começava a perder as forças.
Enquanto Sarou tentava se manter acordado e tentando levantar sente uma coronhada acertando na sua nuca, imediatamente Sarou cai no chão novamente, totalmente sem forças. Klauss parou na sua frente e disse:
— Até a próxima, Sarou, não esqueça que tudo isso foi culpa sua… A sua mãe morreu, seu pai se suicidou e a culpa é totalmente sua… Ainda não te matarei, você ainda me é útil.
Enquanto Sarou perdia a consciência via os olhos de Klauss brilhando como se tivesse saindo energia deles, enquanto tentava falar algo Sarou apagou de vez.