'Mas que mão áspera do caramba, meu deus, falando em deus, será que existem religiões e deuses nesse mundo? Uma coisa interessante para eu pergunta para o coelho ou para o instrutor, será que esses 'antigos' são deuses, eu não sei nem porque eu estou pensando nisso agora, de qualquer jeito, isso não vai me beneficiar agora. Mas eu acho que nesse tempo que eu tenho de alguns messes, eu posso tentar fingir estar dormindo mais que o normal, aí eu posso me forcar em entender as energias que existem ao meu redor, e ver quais energias vão me beneficiar mais nesse começo da minha jornada...'
(Visão de Caroline)
Caroline estava levando sua querida filha para todos da vila conhecer, como todos da vila já sabiam da noticia que ela tinha dado a luz Marjory, ela deveria levar ela para conhecer e se habituar a todas as pessoas da vila, Caroline estava vigorante sabendo que sua filha tinha a oportunidade de ser alguém grande no futuro.
Ela estava saindo de sua casa nesse momento, ela abriu sua pequena porta de madeira e deixou a luz do sol entrar e bater na sua cara, depois de ter ficado quase um noite inteira tentando dar a luz a sua filha, era bom ver a luz do sol e saber que ela estava viva mais um dia, e com seus cabelos soltos e um pequeno vestido de algodão cruamente feito, que o chefe da vila a tinha presenteado para melhorar ainda mais sua relação, pois ela já poderia ser considerada a mãe da próxima pessoa com mais autoridade na vila, ela poderia já se dizer uma pessoa influente, só por causa da sorte.
Caroline não falou muito e começou a andar, as ruas em que ela estava andando ainda estavam com um pouco de lama em seus centros, mas ela só os contornava e passava pelos seus lados, em seu alcance de visão estavam poucas casas, no máximo 30 ou 35, pequenas e rusticas, com poucos metros de distância uma para outra, as casa tinham um padrão parecido, elas eram um quadrado com 7 ou 8 metros de comprimento e o mesmo de largura, se pareciam quadrados de madeira com um telhado simples também feito de madeira.
Mas cada uma tinha uma pequena diferença, na porta de cada casa, eram entalhados os nomes de varias pessoas, eram os antepassados e entes queridos de cada pessoa da casa.
Caroline andava na rua principal que dividia a aldeia em duas partes, e no seu final, estava uma casa um pouco maior do que o resto, ela tinha 15 metros de comprimento e largura, e na sua porta não estava escrito o nome de ninguém, só estava escarvado a palavra ' CHEFE' em grandes palavras, e ao redor dessa casa, estava um amontoado de pessoas, lá tinham pessoas de todas as idades, sexos e cores, adolescentes, bebês, crianças, adultos e idosos, amontoados em um círculo, todos estavam sentados conversando um com os outros, era uma cena de harmonia muito boa, todos rindo, sorrindo e os mais velhos passando seu conhecimento para os mais novos.
No meio de todos, estava um senhor com sobrancelhas grandes falando sobre suas experiências, era o chefe da vila, mesmo que sua barba cobrisse muito de sua cara, se podia ver que ele estava sorridente e cheio de vida, Caroline se aproximou mais ainda e quando as pessoas perceberam ela, todos começaram a levantar e começar a parabenizar pelo nascimento de sua filha, e rapidamente o chefe da vila notou isso e veio rapidamente falar com Caroline.
-Parece que você chegou cedo minha filha, como você está?
- Estou muito bem, muito obrigado por perguntar chefe da vila.
- Não, não, não, pare de me chamar de chefe da vila, sua filha vai me suceder, então as formalidades podem ser deixadas de lado, pode me chamar de Lano.
- Eu não posso fazer isso chefe da vila, seria muito desrespeitoso de minha parte.
- Aí, aí, parece que eu não vou conseguir mudar sua mente mesmo, então me chame de chefe Lano, melhor assim?
- Hum, eu acho que isso eu consigo fazer.
- A que bom! Mas agora vamos para o assunto principal, eu vou chamar p ancestral aqui, então todos se sentem e esperem com calma! (aumentou a voz para todos ouvirem)
O chefe não esperou ninguém comentar e foi direto para a maior casa, enquanto ele ia, todos começaram a se sentar de novo e Caroline acompanhou, ela se sentou perto de onde o chefe estava sentado, segurando Marjory, ela se sentou devagar pensando que sua filha tinha dormido no trajeto de sal casa parra cá, o que era meio compreensivo, por ela ainda ser uma bebê de mal 2 dias.
O chefe entrou na casa e depois de alguém minutos ele saiu, só que dessa vez ele trouce um senhor com ele, esse senhor tinha uma pele negra escura, ela estava muito e muito murcha, mesmo assim ela ainda brilhava com o sol batendo nela, ele era corcunda e usava uma bengala, era careca mas tinha uma barba e sobrancelhas grandes, seus lóbulos da orelha muito grandes, pareciam que foram esticados, chegava no final de seu pescoço, mas como ele era corcunda, não chegava em seus ombros, ele andava bem devagar, com suas sandálias feitas de madeira, a mesma que todos usavam, demorou alguns minutos, mas ele chegou no círculo, e todos olhavam com um olhar de compaixão para o senhor.
Com uma voz roca e baixa, mas grossa, ele falou:
- Eu não achei que eu iria presenciar a chegada de outra pessoa que pode cultivar antes de minha vida acabar, que sorte a minha, e ainda é uma mulher, que gloria, isso pode ajudar a criar uma conexão com alguma cidade, mandando ela para se casar com alguém de algum poder na cidade. Venha, venha, deixe eu ver essa gracinha com meus olhos velhos de perto.
E assim Caroline fez, com cuidado e sem dizer nada, ela levou sua filha para o ancestral ver, quando ela chegou perto, ela se curvou e aos poucos passou sua filha para os braços velhos e ossudos estendidos em sua frente.
(Oi gente! Como estão? Tomara que bem, não deu para postar um capitulo ontem por ser aniversário da minha avó (sim, ela faz no dia dos avós), então me desculpem, mas em compensação, eu fiz um capitulo mais longo e detalhado para vocês!)