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Chapter 6 - Capítulo 1.6 - A Verdadeira Forma

{

Kamakiwo - E quando seu dinheiro acabar, procure Edward Dubois.

}

Kamakiwo - Vocês conhecem Edward Dubois?

Aika - Edward Dubois? Não.

Aiko - Edward... Dubois... Esse nome me parece familiar.

3!

- Que casa bonita.

Um ser com roupas pretas e máscara com um grande bico, aparece de repente. Os três se assustam. Aika e Aiko fazem pose de batalha de batalha, e Asier e Linda congelam de medo.

Aiko - Quem é você?

Asier - (Ele está usando uma máscara de peste negra?)

- Vocês acabaram de me invocar.

Asier - Invocá-lo? ...Você é Edward Dubois?

Edward - Certa resposta.

Asier - Como nós te invocamos?

Edward - Ao dizer o nome de um Miho três vezes, você o invoca. A partir desse momento, vocês são os únicos humanos que sabem disso.

Asier - Nós somos os únicos que sabem disso?

Edward - Os únicos humanos. Nesses mundos, há várias criaturas. Porque me invocaram?

Asier - Não foi nossa intenção invocar você. Nem sabíamos disso.

Edward - Agora vou ter seguir o primeiro que disse meu nome nós morramos... duas vezes.

Asier/Aiko/Aika - Duas vezes?!

...

Todos já haviam voltado a comer e Edward estava flutuando.

Asier - Ainda não entendi essa coisa de morrer duas vezes.

Edward - Não tenho o direito de dizer algo sobre.

Asier - E dizer porque o Kamakiwo pediu para eu procurá-lo?

Edward - Kamakiwo. Faz mais de 10 anos que não ouço esse nome. Ele era o meu melhor amigo.

Asier - O que houve? A expulsão dele do reino, tem algo a ver?

Edward - Sim. Eu soube que ele foi expulso do reino quando salvou uma garota que foi acusada de participar de uma invasão. Apenas por não sofrer danos. A acusação não é tão sem nexo quando se sabe de todo o ocorrido.

Aiko - Na verdade, eu acho que... "ela" era um empecilho para ele.

Asier - Como você sabe disso?

Aiko - Eu sabia os segredos deles. Os assassinatos, experimentos, roubos, entre outras coisas.

Asier/Aika - Que?!

Aika - É sério?

Aiko - Acho que ele descobriu isso e tentou me matar por qualquer motivo que achasse.

Edward - Ou ele mesmo pode ter liderado a invasão.

Aika - Vamos comer logo? Depois falamos disso. A comida vai esfriar.

Aiko - Sim.

...

Na manhã seguinte, após sair junto com Edward da casa de Aiko e Aika, Asier percebe a ausência de pessoas em Angélica.

Asier - Que cidade deserta.

Edward - Há muitas criaturas por aqui.

Asier - Então quer dizer que tem várias criaturas me observando?!

Edward - Sim que as criaturas estão aqui. Mas, elas não ligam um pouco para você.

Uma pessoa que estava com uma máscara branca meia deformada, surge vindo em direção de Asier.

- O que tem nessa bolsa?

Asier - (Isso é um assalto?)

Asier congela, e o homem diz pausadamente:

- O que... tem... na bolsa?

Asier - Edward, me ajuda.

Edward - Eu não posso. Apenas, se ele me invocar.

- Meu nome não é Edward.

1...

Asier - (Será que apenas o primeiro nome funciona? Espero que sim. Talvez, minha vida dependa disso.)

- O que tem na merda dessa bolsa?!

Asier - Uma bola de espírito e 200mil Hotros.

- Você está trazendo 200mil Hotros em uma bolsa, garoto? Você só pode ser maluco.

Asier - Eu não preciso me preocupar com levar altas quantias. Ele me protege.

- Esse tal de Edward?

2...

O homem ri.

- Seu Deus não vai te salvar, garoto. Essas crenças que vocês inventam... Para que elas servem? Para depositsr todo o seu medo?

Asier - (Duas. Funciona, por favor.)

- Me dá essa bolsa...

O homem saca uma pistola.

Asier - (Uma pistola?! Isso não deveria existir por aqui. Eu preciso fazer ele falar Edward mais uma vez.)

Asier - Eu te dou a b-bolsa se você conhecer o Edward.

- Não estou interessado.

O homem atira em Asier. Ao invés de uma bala, como Asier imaginava, saiu uma estaca de ferro pequena. Ela quase acertou o coração de Asier.

Asier - Aaaaaaaaargh!!!

- Edward não iria te ajudar? O que houve com o seu Deus.

3!

Asier - (T-três!)

Edward aparece aos poucos para o homem, que se assusta, e cai no chão.

Asier - (Funcionou! ...Que ...Bom.)

Asier deixa seu corpo cair no chão.

- Aaaaaaaaah!!!! Quem é você?!

Edward - Me chamo Edward Dubois. O "Deus" que você tanto caçoou. Porque você atirou nele?

- Ele não me deu a bolsa!

O homem atira desesperadamente. Todas as estacas atravessam Edward.

Edward pega-o pela gola. Levando o rosto do homem bem próximo a ponta de sua máscara.

Edward - O quão acessório você se tornou para roubar alguém? Atirar em uma criança. Ele é só um adolescente! Você podia pedir ajuda a ele. Eu tenho certeza de que ele não negaria!

- Eu nunca recebi uma ajuda, mesmo pedindo.

Edward - Não minta pra mim! Eu sei tudo o que passa na sua mente. Você tomou as decisões erradas! Mesmo as certas sendo as mais fáceis de ser tomadas! Todas essas mortes que você carrega, podiam ser evitadas se você escolhesse o caminho certo! Você escolheu esse caminho por ser "divertido". Você me enoja.

- Desculpa! Desculpa! Desculpa!

Edward - Você precisa pedir desculpa a todas aquelas pessoas! Eu faria você fazer isso pessoalmente, mas não sou um pecador igual você. Mas farei com que você pague pelo mal que fez. Feche os olhos, Asier!

Asier fecha-os e coloca as duas mãos sobre eles. Edward tira a máscara por alguns segundos, exalando um forte brilho branco.

Após colocar a máscara novamente, volta a flutuar ao lado do garoto.

Edward - Já pode abrir.

Asier abre os olhos, levanta seu rosto, e vê o homem caído. Desmaiado.

Edward - Você consegue se levantar?

Asier - Acho que sim.

Ao se levantar, não sentiu dor alguma, pelo contrário de sua expectativa.

Asier - Espera.

Asier passa as mãos onde estava a ferida.

Asier - Cadê?!

Edward - O que?

Asier - A ferida!!

Asier tira a camisa.

Asier - Eu não estou ferido!

Edward - É verdade. Você já consegue usar magia de cura? Como é possível? Um adolescente não deveria-

Asier - Não. Eu nunca usei magia. Nem sei como faz isso.

Edward - Então, como se curou tão rápido?

Asier - Aika tinha dito sobre algum demônio ter me possuído. Mas eu não sinto isso. Eu controlo meu corpo livremente. Demônios não são ruins, Edward? E além disso, não controlam os corpos em que possuem?

Edward - Sim...

Asier - Há alguma chance de um demônio não ser ruim?

Edward - Nada é impossível, garoto. Nada é impossível.

Asier - Uma pergunta. Porque Kamakiwo pediu para eu te procurar quando acabar o dinheiro?

Edward - Eu poderia te abrigar. Ele disse para me procurar só quando o dinheiro acabar, porque ele queria que eu gastasse o menos possível com você. Bom, eu acho. Kamakiwo, às vezes é um pouco misterioso.

Asier - Pensei que era algo mais emocionante.

Edward - Mais emocionante do que alguém misterioso? Impossível.

Asier e Edward entram em uma pousada.

...

Asier se joga na cama.

Asier - O que você fez com aquele cara, Edward?

Edward - Eu o ceguei.

Asier - Que?! Como assim?!

Edward - Aquele que vê a verdadeira forma de um Miho ficará cego até o dia de sua morte.

Asier pega seu livro.

Asier - {Um humano se torna um Miho após morrer de forma santa.} Você está morto?!

Edward - Sim. Morri para salvar o mundo(O meu mundo). Termina de ler isso aí, e eu te conto.

Asier - {Criaturas não podem ver a verdadeira forma de um Miho. Se virem, ficarão cegas. Mihos só morrem ao recussitarem qualquer criatura.} Então quer dizer que você pode morrer de novo?

Edward - Sim.

Asier - O que acontece depois disso?

Edward - Quem sabe... Eu tenho um pouco de medo.

Asier - Era isso que você quis dizer com...

{

Edward - Agora vou ter seguir o primeiro que disse meu nome que morramos... duas vezes.

}

Edward - Sim. Na verdade, eu não sei o que acontece. Eu achei que eu só morreria quando você moresse pela segunda vez. Agora o que está escrito nesse livro me confundiu. (Que vergonha. Sou um Miho e não sei o que pode acontecer comigo.)

Asier - Quer dizer que se eu morrer, você vai me recussitar?

Edward - Se necessário, sim.

Asier - Que maneiro!!! Tenho meu próprio anjo da guarda!

Edward - Parando para pensar, até que sou mesmo. Mas olha! Não desperdice sua vida. Use-a com sabedoria.

Asier - Tudo bem. Eu não pretendo ficar na frente de uma

bola de fogo que derrete tudo que toca. Fica tranquilo.

Edward - Acho muito bom.

Asier - Agora conta a história de como você morreu.

Edward - Tudo bem. Lembra de Arata?

Asier - Arata? Eu ouvi esse nome em algum lugar.

{

Aiko - Arata tinha o sonho de se tornar rei. Assim como Kamakiwo, ele salvou minha vida. Mas morreu para isso. Porque ele não deixou eu ir?

}

Asier - VOCÊ ERA O ARATA!!?!

Edward - Não grite. Vão pensar que você é um alucinado. Lembre-se que não me viram subir com você. Mas sim. Meu verdadeiro nome é Arata Hermiguel.

Asier - Porque você usa esse outro nome?

Edward - Porque Arata era uma pessoa muito santa. Sempre procurou fazer o bem sem olhar a quem, e sem pedir nada em troca. Visto pelos humanos, esses atos são... divinos. Logo, iriam querer me adorar. Eu não queria isso. Eu fazia isso porque eu gostava. Nunca procurei adoração. Todos aqueles sorrisos que recebi ao ajudar aquelas pessoas, me fazia mais feliz todos os dias. Então, para chamar menos atenção o possível, eu inventei Edward Dubois.

Asier - Você era uma pessoa maravilhosa, Arata.

Edward - Obrigado, garoto. Mas olha, evite me chamar de Arata. Continue me chamando só de Edward.

Asier - Tudo bem, Edward. Mas tenho uma pergunta. O que te fez agir assim com as outras pessoas?

Edward - Por muito tempo, eu e minha mãe moramos na rua. Isso só mudou quando fiz 10 anos. Desde os 8, eu treinava duro para ser um mago poderoso. Nessa época, eu era bem teimoso. Aos 11 e 12 anos, quando acontecia algo ruim com o nosso reino, por exemplo, uma invasão, assaltos e ameaças desse tipo, sem pedir qualquer permissão, eu ajudava na batalha, mesmo sabendo do perigo de morte. Muitas vezes, brigavam comigo, mas um dia reconheceram minha força e coragem.

...