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Chapter 9 - IX - Imersão

Acordamos assustados, tudo estava tremendo, um som ensurdecedor do metal rangendo tomava todos os lugares, eu olhei minha sacada e não via nada, apenas um céu preto, desci as escadas de casa, lá embaixo tinha só meus pais, Faye estava por chegar, eles estavam na porta de casa olhando o céu, sai para fora ver o que era aquele som, ao olhar para o céu fiquei sem ar, já estava de dia, porém aquele preto não era o céu era uma enorme fragata, naves extremamente gigantes, servem para levar carga de um planeta ao outro, quase nunca entram na atmosfera por causa de seu tamanho, ela cobria quase que todo o céu, haviam apenas alguns feixes de luz que escapavam por entre suas aberturas, era assustador ver aquilo, e também era muito bonito, as enormes estruturas de metal reluzentes embaixo da nave contrastavam com a luz da cidade, prestando mais atenção era possível perceber que era quase um espelho, os enormes canhões da nave sempre virando para os lados como se estivessem nós vendo, eram maiores que muitas das casas próximas, apenas um tiro e nossa casa seria evaporada.

Entrei em casa para ver se o noticiário teria alguma informação sobre aquilo, nada em nenhum canal falava, peguei o meu tablet de meu pai para ver o que era falado na internet, lá sim, encontrei informações, parece que ataques extra-extratofesricos haviam acontecido, e todas as naves da região foram mandadas para baixo, cinquenta a sete bombas de ouros foram detonadas em órbita, o objetivo das forças armadas era destruir uma base orbital das trevas, em alguns lugares do país e dos outros países danos foram sentidos provenientes das explosões no espaço, como grandes queimadas ou tremores, as naves poderiam emergir da atmosfera logo que os efeitos da explosões fossem diluídos pelo vácuo, era previsto para demorar pouco tempo, e que os cidadãos não deveriam se preocupar, - Que interessante, um belo bom dia para mim né... -, eu estava de mau humor por ter acordado daquele jeito, não esperava isso.

Mais tarde naquele dia a nave foi voltar a emergir para o espaço, ela subia enquanto se movimentava muito lentamente para a frente, enquanto ela subia, as nuvens que antes foram forçadas para longe pela pressão da nave voltavam como água entrando em um copo vazio, elas dançavam lindamente enquanto se organizavam novamente no céu, alguns chuviscos caíram enquanto elas se moviam, naquele dia não haveria aula graças aos acontecimentos, mesmo que eles não influenciaram em nada aqui na cidade, Miray é uma das cidades mais ao norte do país que temos, e a bombardeio ocorreu acima da capital Kanterlot a quase se não mais de cinco mil quilômetros de nós, nessa distância os danos seriam mínimos, ao contrário dos danos em Kanterlot, que pelo visto perdeu seu escudo, vários prédios sofreram derretimento das estruturas metálicas, vidros quebrados e uma camada bem fina de carbono cobriu o território da cidade e lembrando, o bombardeio aconteceu fora da atmosfera do planeta, ou seja, a quase quinhentos quilômetros de altura, estar dentro da zona de bombardeio não é uma boa ideia.

Meus pais, como trabalham em empresas estatais foram convocados para ajudarem na detecção de problemas na cidade, que, mesmo sento mínimos poderia se tornar graves depois, como por exemplo o rompimento de algum cano na cidade ou alguma fratura em uma linha de energia, eu e Faye ficamos em casa sozinhos, nossos pais nos passaram tarefas a serem feitas, fizemos tudo bem rapidamente para que pudéssemos ficar livres, nós já tínhamos ideia de o que faríamos, nada de especial, apenas treinaríamos no quintal de casa, tínhamos a vantagem dos sistemas da casa, o deque do fundo tinha a função de criar uma plataforma sobre o gramado, assim não causaríamos danos ao quintal em si a Faye armou a plataforma, ela saia de uma parte um pouco abaixo do deque, era uma plataforma branca de metal, tinha o símbolo de uma rosa dos ventos preta nela gravado no metal por eletroestática, nosso treino seria uma luta, o primeiro a ser ferido perderia, para isso pegamos dias atrás nossas ferramentas no ginásio da escola, eu já estava tendo um melhor controle das minhas habilidades, principalmente na questão do fogo, a eletricidade ainda não tinha aparecido, Faye também estava indo bem com sua levitação, e até mesmo desenvolvera uma nova habilidade, usando os mesmos princípios da levitação, ela criou uma habilidade de lançamento, sim, isso é diferente, não sei bem explicar, mas é como se fosse um impulso forte e o outro seria apenas um movimento simples. Ela pegou um conjunto de facas no ginásio, elas não tinham um fio para cortar, porém ser golpeado por elas poderia machucar, começamos a lutar ali.

Depois de algumas horas de luta acabamos por nós cansar, entramos e fomos para dentro tomamos alguns copos de um suco que existia na geladeira e deitamos no sofá para assistir televisão, o programa que passava falava de culinária, eu não estava com vontade de cozinhar, então preferi ignorar o programa, Faye percebeu isso e aproveitou para conversar comigo, - Então Fire.. - disse ela puxando assunto, - Então o quê? - saquei o copo de suco para colocar mais, - Eu estava pensando como seria legal se eu conseguisse passar nas provas da rainha.. -, colocando suco em meu copo eu respondi, - Sim, seria muito bom, provavelmente nós iríamos morar em um castelo né -, ela deu um risinho, - Sim, nós iriamos morar em um castelo, esse ano a rainha já anunciou qual seria a área que a nova princesa ou o novo príncipe teria controle... -, fiquei interessado, - E qual é essa área? -, ela respondeu - É a província do vale de Kanterlot, um grande trunfo do nosso reino, o lugar é voltado por montanhas, um clima muito bom, perto da capital e tem uma população simples. -, achei muito legal, eu já tinha visto essa área nos mapas durante as aulas de história, os professores estavam falando de uma guerra que aconteceu séculos atrás, só vencemos por aquele lugar existir, as montanhas a volta formam um enorme vale no centro com defesas naturais, além de que as cidades que existem lá são muito agradáveis, as pessoas que vivem lá semeiam a paz, os traumas de conflitos os tornaram pessoas boas que motivam todos hoje em dia, além de atualmente ser um território "neutro".

Tarde naquele dia eu projetei um mapa do país na parede de meu quarto e fui pesquisar sobre aquela região, lá, pelo visto tem temperaturas muito perfeitas, um verão de quase vinte e nove graus celsius e um inverno de menos cinco, ambas as estações são úmidas tornando a flora do lugar muito viva, agora meu sonho era ir para lá, eu pesquisei muito, a vida calma que as pessoas levam lá é maravilhosa, não é um lugar corrido como este, seria o meu próprio "Carpe Diem", uma frase usada por um povo de um mundo distante e esquecido entre as estrelas, significava "Aproveite o Dia", algo assim.

Nossos pais chegaram, eles disseram que nada de mais havia acontecido, no mínimo alguns vidros quebrados pela cidade, mas quase todos foram por causa da fragata na cidade, eles estavam fazendo o jantar da noite, eles não estavam cozinhando, estavam dançando, seu jeito gracioso de fazer comida envolvia tudo, eles deslizavam pela cozinha de modo fluido, de um lado jogavam cebolas para o fogo, do outro colocavam olho a ferver, mesmo em tempos tão tecnológicos ou tão caóticos, cozinhar ainda era um ato de deveria ser feito com arte e amor, essas coisas faziam toda a diferença na comida. Fiquei deitado no sofá da sala com a cabeça nas coxas de Faye, eu estava xeretando nas configurações do meu bracelete, ela estava lendo algum livro online, eu estava olhando para a tela curvada do bracelete quando chegou uma notificação, era do instituto de climatologia e meteorologia nacional, e dizia que o inverno estava finalmente chegando,- Mãe!, Pai!, O inverno está chegando! - eu falei bem energético, eu nunca tinha presenciado essa estação, ou qualquer outra estação, aonde moramos não existe muita diferença entre temperaturas, raramente alguma estação nós afetava, e desta vez seria o inverno, mesmo morando ao extremo norte do país aqui nunca nevou, as menores temperaturas que vi nesse tempo que estou aqui não passaram dos cinco graus, - Finalmente né filho. - Meu pai disse com veemência, ele estava fritando alguns ovos, ele inclinou um pouco a frigideira para que o olho esquentasse mais, uma bela chama surgiu e perdurou por alguns segundos sobre os ovos, os gratinando.

O jantar havia ficado pronto, ovos, carne, grãos e alguns condimentos estavam servidos à mesa, comíamos todos juntos, minha mãe colocou uma música erudita para tocar em nossa televisão, no jantar Faye começou a falar aos nossos pais sobre nosso treino de hoje de manhã, eles nos parabenizaram por esta grande mudança, eles mesmos não usam tanto seus poderes ou magias, eu sei que nossa mãe tem um poder até que bem raro, o poder do Escudo de força, ela manipula uma espécie de força exterior ao seu corpo para criar escudos, e nosso pai tem o poder da Psiquê, Faye herdou o poder inteiro do pai e o poder da mãe, porém o da mãe evoluiu em seu corpo, assim podendo controlar as coisas com ele, eu não sei bem de quem eu herdei os poderes, não é comum um Sky ter dois poderes naturalmente, existem sim maneiras de ganhar outros poderes, a mais rápida e fácil seria matando um outro ser com outro poder, assim assimilando o seu poder, é uma tática muito antiética, mas quase não acontece. Mais tarde fomos dormir, cada um em seu quarto, todos estavam cansados do dia de hoje, mas eu não conseguia dormir, algo estava me incomodando.

Dando quase três horas da manhã me levantei, não havia conseguido dormir nada, eu fui até minha sacada e comecei a olhar para o céu, realmente, havia esfriado muito mais que o normal, eu olhei em direção ao infinito, dava para ver lá em cima pedaços da estação espacial recém destruída, eles refletiam a luz do sol que vinha em nossa direção, voltei minha visão para as montanhas ao fundo, aonde eu vi o grande feixe de luz que um dia matou milhões, pensar naquilo me dava uma tremenda dor de cabeça, e meu peito gelava, uma imagem de um monstro com corpo de mulher se projetava em minha mente, a princesa, quem era ela, o que me voltava para o caso da rainha, se ela morreu, quem era aquela em Kanterlot?, tudo estava muito estranho, eu precisava saber o que estava passando naquele mundo, eu sabia que não importava saber ou não, já que meu estato social era de mero civil, sim minha família podia ser um pouco mais rica que algumas, mas mesmo assim não faria diferença saber ou não, mas aquilo me perturbava muito.

Voltei a minha cama, agora com a mente mais perdida do que antes, fiquei de bruços olhando para o teto, nele haviam algumas gravuras em forma de ondas, ondas de água como as do oceano, oceano o qual eu ainda não avia sido apresentado, era um de meus desejos, conhecer o oceano e seu ar gélido, talvez quente pela posição do nosso continente em relação ao trópico central, perdido em meus pensamentos, agora sobre como deveria ser o oceano acabei dormindo.

Amanheci com um mal estar, como se eu tivesse sido atropelado por um trator, talvez mais de um, me troquei em meu quarto e desci para o café da manhã, ninguém havia acordado ainda, eu me pus então a fazer meu próprio café, notei que no cabideiro ao lado da porta faltava o casaco de meu pai, ele deveria ter saído logo cedo para trabalhar, ele era chefe de uma empresa de comunicação na província norte, não era o de maior cargo, mas tinha algumas certas vantagens, sua missão era principalmente observar o fluxo das informações e ver se há algo de errado, como escoamento de informações ilegais, ou dados que poderiam infringir danos morais as pessoas, ele era como um grande guardião, lógico que haviam várias outras pessoas com o mesmo cargo dele, pois uma pessoa não faria isso tudo sozinha.

Já minha mãe trabalhava nos serviços do estado, sua área era a arquitetura, nem por acaso que hoje ela fora revisar a estrutura da cidade, ela ao trabalhar com o estado, ao contrário de meu pai, tinha algumas vantagens, como ter algumas informações que não são liberadas ao público, em geral eram sobre infraestrutura e afins. Minha mãe estava na cozinha preparando o café da manhã, - Mãe, o pai saiu mais cedo hoje? -, ela ainda fazendo suas coisas respondeu - Sim, ele saiu com sua irmã, ela foi fazer a prova real lá na embaixada imperial. -, agora entendo, o dia da prova dela havia sido movido, para mais cedo, então pelo visto sua prova será hoje, - Tenho certeza de que ela vai passar, estuda desde que estou aqui, e olha que já faz mais de um ano. -, a mãe riu a acenou que "sim" com a cabeça, eu voltei para meu quarto a me trocar, eu teria aula naquele dia.

Eu estava na sala de aula, olhando pela janela apoiado em minhas mãos, não estava a prestar atenção na aula, lá fora chovia, as gotas deslizavam pelo plano vidro temperado das janelas, era possível ver o céu escuro, sim era inverno, havia nevado poucos dias atrás, porém agora estava chovendo, em geral isso se devia as sequelas deixadas pelo bombardeio, a atmosfera aqueceu, e agora chove, eu imaginava aquelas gotas como neve, para preencher o vazio de meu desejo, acabei dormindo na mesa. O sinal bateu, todos estavam indo embora, Carl e Steven me acordaram, - Fire, seu bunda mole acorde! -, levantei-me rápido, até fiquei meio atordoado, - Mano, ... Que horas são? -, eu dizia muito indisposto - É quase uma hora, todo mundo tá indo embora já e você tá aí dormindo...-, eu me levantei muito cansado, dei uma leve arrumada em minha roupa, ela estava bem amassada, nós iríamos para minha casa hoje, íamos fazer um trabalho hoje, era uma maquete de uma estação espacial, nós estávamos aprendendo em ciências sobre pressão e essas coisas.

Na saída do colégio eu esperei brevemente por Faye, mas havia me lembrado que ela não estava na escola, vesti o capuz da blusa e saímos na chuva, eu a Carl estávamos com blusas de moletom da escola, apenas Steven que estava sem uniforme e vestia uma touca, ele levava seu violão nas costas dentro de uma bolsa preta, chegando na estação de metrô ficamos novamente esperando, eu morava a mais ou menos cinco quilômetros da escola, na área residencial da cidade por isso estava pegando o metrô, ele chegou, entramos, estava muito vazio, escolhemos um lugar perto da saída para sentar e logo fomos para minha casa.

A estação do bairro era mais ou menos a duas quadras de minha casa, então fomos correndo para nos molharmos o mínimo possível, chegando em casa começamos a fazer o trabalho, sozinhos estávamos lá, então foi uma coisa bem rápida, fizemos nossa maquete baseada na estação espacial Targon, uma estrutura de comércio em forma de pirâmide no espaço, era muito bonita. Carl estava entediado então sugeriu algo para fazermos - Hey Fire, o quarto da Faye é trancado? -, respondi que não tanto que os materiais eu havia pegado lá, ele e Steven trocaram olhares, eu me voltei para eles, - O que vocês pretendem? -, Steven riu e Carl explicou, - Vamos mexer nas "Coisas" dela -, eu olhei com ar de desaprovação - Não acho uma boa ideia -, mal percebi e eles já haviam subido para os quartos, não sabia se ficava ou subia era um verdadeiro dilema ético, salvava eles de serem mortos pela Faye ou deixava ela matá-los, pensei brevemente de decidi livra-los disso, subi até o quarto dela, eles estavam mexendo em suas gavetas íntimas, - Dois!, Acho melhor não mexerem aí, a Faye vai matar vocês, e isso é uma coisa que eu não duvido.. -, o Carl virou e disse - Como ela faria isso?... Em senhor medo?! - disse ele com um tom de ironia - Bom, ela andou treinando bastante magia... E ela ficou muito forte, mas muito mesmo - apontei para o canto do quarto dela, aonde estavam empilhadas as facas que ela usou para treinar comigo, - Hmmm, realmente interessante.. -, Steven tirou a cara da gaveta dela e se assustou, ele com uma cara de medo largou as roupas e saiu do quarto.

Carl não queria muito saber, eu meio que havia desistido dela àquela altura, então comecei a pegar as roupas do chão e dobra-las, era uma sensação estranha pegar "aquelas" roupas dela e ir dobrando, quando terminei de guardar Carl estava deitado na cama dela com uma calcinha cinza na cara, eu quase dei uma leve risada, mas para manter a seriedade mordi a língua, eu ouvi os portões da garagem abrirem, fui para a sacada dela que dava de na frente de casa e vi meu pai com a Faye no carro entrando, - Carl!, Guarde isso agora!, Ela chegou! -, rapidamente o pequeno Husky pulou da cama e guardou a roupa toda amassada, o mesmo arrumou rapidamente sua cama e desceu parra a sala, eu vi que não teria tempo de descer então saltei rolando para o meu quarto aonde fingi estar arrumando alguma coisa na maquete, ouvi as vozes deles lá embaixo e também os passos de Faye nos degraus da escada, sua porta fechou, - Ufa!, Por enquanto né, melhor eu sair daqui.. -, desci de volta e vi a cara de desespero de Carl e dei-lhe umas tapinhas no rosto como deboche e me sentei no sofá para assistir com eles.

Ao entardecer ambos foram embora, eu fiquei na sala assistindo um filme na TV, meus pais começaram a preparar o jantar e Faye estava no seu quarto, mais tarde durante o jantar Faye pediu nossa atenção, - Pai, Mãe, Fire, eu tenho uma notícia para dar a vocês... -, falou ela com um tom sério, - Bom, hoje como sabem eu realizei as provas reais, os resultados saíram a quase duas horas.. -, ela olhou para o prato e remexeu a comida, - Bom, eu passei... -, nossos pais e eu ficamos instantaneamente eufóricos, mas ela parecia um pouco cabisbaixa, - Filha, você não está feliz com isso? -, perguntou meu pai, - Sim, estou muito ansiosa para ser pupila da rainha... ...porém, eu terei que me mudar, vou para alguma cidadezinha rural no interior da província de Kanterlot, eu não posso levar vocês comigo, posso levar apenas um... -, seus olhos lilases começaram a se encher de lágrimas, ela passava os punhos para secar, eu a abracei e disse, - Faye, se acalme, não importa aonde vá, estaremos sempre com você, quanto tempo tem para a viagem? -, ela parou de chorar para responder, - Tenho cerca de seis meses, será no fim do ano... -, olhei para ela e lhe disse, - então, use este tempo para escolher quem você irá levar. -, ela terminou de comer e foi para o quarto, vimos ela indo e subindo as escadas, quando ela finalmente saiu meus pais se viraram para mim, - Fire, eu e sua mãe não poderemos ir com Faye, seria uma verdadeira mudança para uma outra província distante, e tudo que fazemos de nossas vidas é aqui, minha empresa é inteira aqui, e sua mãe trabalha apenas com essa região, a província de Kanterlot é muito distante, entende isso?, O melhor seria você ir, apoiamos isso, e sabemos que pode ser útil para você.. -, eu olhei para eles friamente, - Entendo... -, me levantei e sai da sala, fui para meu quarto, deitei-me e fui dormir... "Tratarei disso amanhã"...