Chapter 77 - Onee-Chan

Cidade de Tokyo, a capital do Japão, umas das cidades mais desenvolvidas do mundo, um lugar de grandes centros comerciais e de movimento intenso, por todo lado se veem empresas, pessoas em um ritmo acelerado, como de costume naquele dia um homem aparentemente jovem fazia seu trajeto para o trabalho seguindo por uma das ruas com sua pasta me mãos, ele vestia um terno cinza, usava óculos e parecia sempre está com a cabeça em outro nas nuvens até que em um belo dia esbarrou em uma moça sem querer que estava atendendo o celular, os dois acabaram caindo na calçada e com muita vergonha os dois se levantaram de uma vez pedindo desculpa, nascia ali uma história de amor.

Os começaram a sair juntos, ter encontros mais íntimos até que em um belo dia, embaixo de uma arvore de cerejeira ele pediu sua mãos em casamento, aquele foi o dia mais feliz da vida dela, não era capaz de demostra com palavras o quanto estava feliz.

E assim o tempo passou, eles tiveram uma linda festa de casamento e foram viver em um apartamento mais afastado do centro, ali começava a vida do casal, passados alguns anos eles viviam muito felizes principalmente com uma notícia que pegou os dois de surpresa, ela estava gravida.

Os dois começaram os preparativos para o grande dia, 9 meses se passaram, a espera por seus filhos tinha acabado, isso mesmo, filhos, você não leu errado, ela tinha dado a luz a gêmeos, para ser mais especifico um casal de gêmeos.

-qual será o nome deles? – falou o médico.

-Hytori e Tatsune Senki. – falou a mãe enquanto chorava ao ter seus filhos nos braços pela primeira vez.

O pai com lagrimas escorrendo pelo rosto, soluçava abraçando com sua esposa, esse dia seria a partir de então o dia mais feliz deles, a família estava completa e tudo seria um mar de rosas...pelo menos era o que ela pensava.

5 anos mais tarde em uma estação do metrô de Tokyo, alguém chorava em um dos banheiros da estação, enquanto seus filhos aguardavam sentados em uma dos poltronas do local.

Tatsune criança: -mamãe tá demorando...

Hytori criança: -será que ela está bem, tate?

Tatsune criança: -hum...ela já está vindo olha Hyto!

Hytori criança: -mamãe!

-oi meus bebes, sentiram minha falta? – abrindo os braços para pegar Hytori no colo.

Hytori criança: -sim! – sendo abraçado por sua mãe.

Tatsune criança: -eu também!

-opa, vocês estão crescendo! – com os dois no braços.

-naquela época eu não sabia ao certo o que estava acontecendo...de repente estávamos indo para a cidade de nossos avós, Yatsu uma cidade pequena ao sul, para viver com eles.

Professora: -hoje temos dois alunos novos na turma, eles vem de Tokyo, a capitão do Japão, havia tempos que isso não acontecia, vamos lá se apresentem, digam seus nomes e sua idade para seus novos colegas.

Tatsune criança: -meu nome é Tatsune Senki, tenho 5 anos. – sorrindo.

Professora: -agora você meu pequeno.

Hytori criança: -t-ta... meu nome é Hytori Senki, tenho... – contando os dedos. -5 anos. – mostrando a mão.

Professora: -vejam só crianças, eles são gêmeos, isso é uma raridade hoje em dia, bom vamos iniciar a aula, formem um círculo dando as mãos, iremos cantar a música da acolhida.

Tatsune criança: -oba! – se juntando aos demais.

Hytori criança: -... – receoso.

Professora: -venha Hytori fique ao lado dela, ela é uma garota muito legal.

Yashina criança: -oi.

Hytori criança: -oi.

Yashina criança: -meu nome é Yashina Himode. – segurando sua mão para formar um círculo.

Hytori: -oi, Yashina...

Os dois sorriem.

Tatsune vendo aquilo sorri junto.

-a primeira amizade de meu irmão foi com ela...aquela garota que viria a ser minha melhor amiga.

4 anos depois.

Tatsune criança: -oi Yashina. – sentada no refeitório

Yashina criança: -oi Tate. – sentando ao lado dela. -o Hytroi veio hoje?

Tatsune criança: -não, a mãe deixou ele de castigo por ter garoto ontem.

Yashina criança: -hum...isso é minha culpa.

Tatsune criança: -não si sinta assim, aquele idiota tem que servir para algo. – sorrindo.

Yashina criança: -você só fala isso por que ele não está aqui.

Tatsune criança: -não medo dele, deixa eu ficar maior que ele que você verá.

Yashina criança: -sei, até parece...

As duas riem alto.

-era momentos como aquele que nos aproximava mais e mais.

Na semana seguinte Hytori voltou a ir para escola normalmente, Yashina e Tastune erma inseparáveis e ele sempre estava com elas na hora da saída e no recreio durante a merenda.

Mas como a vida deles tinha dado uma virada antes, quis o destino criar outra reviravolta.

-os meninos estão brigando no pátio!

Yashina: -quem?

-ei Tatsune, então dizendo que o Hytori está brigando no pátio perto da oficina.

Tatsune: -aquele idiota.

Yashina: -essa não...

-o irmão da Tatsune está enfrentando outros 3 do nono C.

Yashina: -Hytori... – olhando para Tatsune que estava em cima da mesa escolar.

Tatsune: -o que?

Yashina: -temos que ajuda-lo.

Tatsune: -ele foi caçar briga eu aposto, ele que se vire.

Yashina: -... – saindo correndo.

Tatsune: -ei Yashina! – levantando-se da mesa. -...aaar. – correndo também ao ver que estava chovendo.

-quando cheguei...a única coisa que vi foi Yashina com o guarda-chuva parada no meio do pátio.

Tatsune: -Yashina?

Yashina: -Tatsune me perdoa...

Tatsune: -mas pelo que?

Yashina: -... – sai correndo.

Tatsune: -o que aconteceu aqui? – toda ensopada.

Tatsune foi para casa naquela tarde chuvosa, os sapatos de Hytori estavam no chão jogados, Sua mãe a esperava para saber o que tinha acontecido.

-tentei explicar o que eu sabia, mas eu não sabia de quase nada, Hytori estava no quarto trancado, Yashina estava chorando, aquilo para mim estava uma loucura.

Os irmãos até então dividiam o mesmo quarto mas depois daquele acontecimento, Hytori se fechou, mal falava com ninguém, vivia pelos cantos.

Tatsune: -depois daquela briga ele passa o tempo assim, no cantos. – caçando algo na mochila.

Yashina: -ele está bem? – segurando um chaveiro em forma de gato.

Tatsune: -mamãe acha que sim, mas sei lá, é estranho. – com uma caixinha de suco de laranja.

-eu brigava com eles todos os dias para ele voltar a ser quem era, voltar a falar com Yashina, mas ele não escutava, e cada vez mais nos afastamos, no ensino meio estávamos em salas separadas, eu me sentia impotente quanto aquilo e comecei a ignorar, a trata-lo mal para afastá-lo de mim, pois algo me dizia que eu poderia ter feito mais naquele dia... e isso me consumia por dentro...então pensei que assim todo aquele sentimento sumiria...

Hytori: -ai Tatsune, por que me bateu?

Tatsune: -você pegou minhas bolachas de novo!

Hytori: -eu não.

Tatsune: você sim seu cabeça de vento! – empurrando ele contra a parede.

-parem com isso vocês dois. – afastando eles. -Vocês agora vivem brigando! Cada um para um lado, mal se falam, Hytori com notas ruins durante o ano todo, Tatsune xingando ele constantemente. O que aconteceu com a amizade que havia entre vocês? – começa a chorar. - já não basta o que houve com nossa família?

-ver minha mãe tocar naquele assunto me fez refletir, ela não falava sobre aquilo...de alguma forma estávamos fazendo mal a ela e Hytori sentiu isso também mas ele não sabia o que fazer.

Tatsune: -mãe... – vendo Hytori subir para seu quarto. -me desculpa tá, eu prometo concertar as coisas. – abraçando sua mãe.

Algum tempo depois.

Yashina: -poucas hora para as férias não é? – olhando para fora pelo janelão da sala.

Tatsune: -ainda bem, esse é nosso último ano no colegial, ano que vem faculdade na capital! – erguendo os braços.

Yashina: -sua família vai voltar para a capital? – olhando para Tatsune.

Tatsune: -não, a mãe não gosta do que tem lá. – fechando os olhos. -e com as notas que o Hytori anda tirando ele não arreda o pé daqui.

Yashina: -Hytori...

Tatsune: -sabe Yashina que tal convidar meu irmão para nosso clube de férias.

Yashina: -como assim?

Tatsune: -é nosso último ano tão juntos, talvez você terá outra oportunidade.

Yashina: -...

Tatsune: -quando o sinal bater, vá ate a sala dele para chama-lo, e deixa o resto comigo.

Yashina: -do que está falando eu... – mexendo as mãos no ar.

Tatsune: -voce gosta dele não é.

Yashina: -... – fica corada. -como você...

Tatsune: -eu sempre soube.

Sinal soando.

Tatsune: vai lá, rápido antes que ela saia!

Yashina: -t-tá! – sai correndo pela porta.

Tatsune: -espero que isso dê certo...mãe.

Algumas horas depois...

Tatsune: -Yashina foi embora sem nem falar comigo...o que será que aconteceu? – chegando em casa. -han? – percebendo os sapatos de seu irmão jogados na entrada. -o que está acontecendo?

-Tatsune, que bom que chegou, mandei seu irmão ir comprar o material como combinado mas desde a hora que chegou ele esta trancado no quarto. – aflita. -estou preocupada.

Tatsune: -eu vou falar com ele. – subindo ao quarto de seu irmão. -... – ao abrir a porta e ver como ele estava. -Hytori!

-na hora eu não sabia o que tinha acontecido...ele estava daquele jeito...algo de pior haveria acontecer logo depois.

Telejornal

-noticia urgente o jogo de realidade virtual MMO: isekai no RPG apresentou uma falha grave, a maioria dos jogadores que entraram no jogo não querem retorna e isso está afetando seus corpos, os criadores do jogo dizem que não podem simplesmente desligar o jogo com todos dentro, isso acabaria resultando em coma ao jogadores, para sair do jogo, o jogador tem que querer.

-a seguir autoridades estudam uma forma de expulsar esses jogador do jogo.

-meu deus. – chorando.

Tatsune: -Hytori... – suspira fundo.

-a situaç��o envolvendo o jogo se arrastava a dias, minha estava sofrendo muito com aquilo e eu não poderia mais vê-la daquela forma, foi quando me decidi.

-tem certeza disso garota? – em um beco escuro.

Tatsune: -sim.

-depois não venha reclamar. – entregando a ela um console.

Tatsune: -eu terei que fazer isso... – colocando os óculos VR.

-para resgatar meu irmão e minha melhor amiga, eu tinha que entrar no jogo...e foi assim que minha vida virtual em outro mundo começou.

Bem-vinda ao MMO: Isekai no RPG.

Tatsune: -... – olhando para seu reflexo na água. -eu conseguir.

-minha busca começou na cidade Elvrin, e logo tive a certeza que estava no lugar certo.

Tatsune: -guilda campeã do desafio golem do deserto. – lendo uma placa. -Exo, jogador com que derrotou o ultimo golem...Hytori Senki... – com o coração batendo forte.

-havia se passado 3 dias desde que eles tinham estado na cidade, após perguntar um pouco soube que eles partiram em direção ao norte, então comecei minha jornada.

Tatsune descansou em na sombra de uma árvore já conhecida, o mesmo local onde a guilda exo esteve treinando, logo após foi para uma cidade onde bandidos da montanha que haviam sido capturados estavam sendo levado para outra guarnição, foi ali que ela soube de uma fazendo a qual dois velhinhos simpáticos moram.

Tatsune: -muito obrigado!

Senhor e Senhora Yamamoto: -não tem de que minha jovem, boa sorte na viajem!

-eles forma de grande ajuda, ali eu soube que Hytori e Yashina estavam viajando juntos, não sabia como ou por que, mas minha procura tinha tomado um outro ritmo.

Depois de passar na guarnição da cidade, conseguiu uma ilustração de Hytori pois seus rostos tinham sido colocados na parede como bem feitores.

A jornada a levaria a uma cidade comercial próximo a uma fonte de água corrente, essa havia chegado na cidade do rio.

-o que aconteceu aqui? – vendo que a cidade estava inquieta e com muitos soldados andando para todos os lados. -por que desse alvoroço todo?

-alguns criminosos atacaram o coliseu.

-entendo... – guarda o desenho de seu irmão. -obrigado pela ajuda.

Tatsune caminha até o porto e pergunta a algumas pessoas que ali estavam se tinha visto aquele rapaz, mas só um soube lhe dizer.

Alfred: -essa garoto, como conhece ele?

Tatsune: -...você o viu? Eu sou irmã dele. – após explicar

Alfred: -entendo...ele acabou de sair da cidade rumo ao porto da passagem de Denos.

Tatsune: -e onde fica isso?

Alfred: -eu te darei um mapa.

-aquele homem que dizia ser apenas um mordomo me deu uma luz novamente, e agora estava em um barco rumo a Denos.

Após alguns dias de viagem Tatsune chega a Denos e continuam sua procura ate chegar no vale no céu, mais precisamente em Seismet, onde recebe valiosas informações de Bartolomeu e companhia que lhe deram roupas para a viajem uma passagem de longa vida para pegar um voo ate a cidade mais perto de Bennevide, a cidade de pilares, e assim conseguir encontra-lo antes que passassem por lá.

-mas eu cheguei atrasada novamente.

-rápido, tirem esses pedaços de pedras daqui. – elfos trabalhando na remoção de estilhaços da briga entre os Hamura.

Tatsune: -mais destruição...por que sempre por onda anda tem confusão?...Hytori.

-ali eu descobrir que não tinha um voo para Bennevide, que para chegar até lá eu teria que ir a capital rela de liogres e pegar uma dracoagem e voltar pela floresta negra.

Tatsune demorou cerca de 3 dias para chegar a capital real de Liogres mas ao chegar lá acabou descobrindo que por conta de restrições do rei a admissão para cavaleiro tinha sido cancelada e assim todos que estavam ali para participar alugaram as dracoagens para retornar para casa.

Tatsune: -aff . -suspira fundo. -nunca irei encontra-lo desse jeito. – perto de uma banca para comprar mangnas.

Tatsune em meio a sua viagem tinha batalhado com alguns monstros e recebido moedas ao fazer missões para certos donos de comercio que estavam sendo importunados por ladrões e bestas magicas, assim tinha juntado uma bela contia que daria para ela passar mais alguns dias em umas diversas pensões da capital que não era muito baratas.

Tatsune: -senhor, quero 5 mangn... – sente algo vindo em sua direção.

Tatsune desvia do objeto que se jogou contra a banca do homem, um poeira grande massa de poeira cobriu o local, a banca estava destruída e parte do muro atrás dela também.

Tatsune: -não pode ser...

-minha venda!

Tatsune: -fica com isso! – joga o saco de moedas no chão e corre até aquele home que se levanta do meio da destruição.

Hytori: -aiaiai. – passando a mãos na cabeça.

Tatsune: -...

-quando me aproximei e consegui ver quem era aquela pessoa, por mais que meu coração me dissesse que era ele, eu não acreditava no que via, eu tinha que ter certeza.

Tatsune: -Hytori...

Hytori: -essa voz...Tatsune? – ao ver ela ali parada a sua frente.

-finalmente o tinha achado, finalmente minha busca tinha terminado, e eu confirmei que era ele com um soco.

-mas quem diria que tudo aquilo iria mudar...e minha vida virtual naquele mundo estava apenas começando.

Meses depois.

Tastune: -chame as tropas para o portão do sul, iremos partir.

-sim senhora, mestre de armas.

Arrependimentos todos temos, mas o que diferencia cada um é a maneira como tratamos o que vem depois dele, não temos como voltar atrás ou será que temos? não talvez como em uma viagem no tempo, mas com ações que anulem ou concertem aquilo que o faz sentir essa dor, a dor de ter feito algo ou não ter feito algo...não se enganem, se arrepender por ter feito algo é tão doloroso quanto se arrepender por não ter feito algo, erros acontecem mas só cabe a você tentar melhorar isso.

MMO: Isekai no RPG.

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