Me sinto estranhamente cansado, como se tive tivesse feito a maior serie de exercícios da minha vida, abro meus olhos e não podendo controlar minha vontade começo a chorar, aos berros escuto uma voz que não sei bem o porquê me acalma, uma voz suave e tranquila.
"O querido filho. "
Olho para os olhos vermelhos e carinhosos desta mulher, mesmo não entendendo o que está acontecendo, uma coisa eu consigo entender, ela é minha mãe, e mesmo não a conhecendo nem por cinco minutos, ainda sinto como se tivesse passado um logo tempo com ela.
"Pequeno Krent é tão calmo mesmo após nascer já parou de chorar. "
Krent? Que tipo de nome é esse, me parece estranho, como se não combinasse comigo, mas não posso fazer nada, estou muito cansado por agora vou dormir um pouco.
Não seu quanto tempo se passou, mas acordo revigorado, quando olho em volta vejo que estou deitado em um pequeno cômodo que parece ser feito de terracota ou algo similar era simplista, mas mesmo assim confortável, prestando mais atenção consegui perceber algo que não havia percebido na primeira vez em que acordei, o estranho tamanho de minhas mãos, neste ponto que percebi que a primeira vez que acordei não era nada mais nada menos que meu nascimento, e que eu era um bebe, novamente não consegui me controlar.
"buáá! buá! buow!"
"Oh, Querido Acalme-se mamãe está aqui. "
Novamente vejo esta mulher de olhos vermelhos e por algum motivo sinto uma calma em meu coração, algo que não consigo explicar, mas é como um calor que emana desta mulher, não desta 'mulher', que emana de minha mãe, Alves por eu ser apenas um bebe, então isto e a ligação entre mãe e filho, eu não sei, mas me sinto confortável.
Enquanto me aconchegava algo me chama a atenção novamente, olho para minha mãe e vejo que ela tem protuberâncias em sua cabeça, algo como chifres curvado que saem da parte de traz da sua cabeça, olhando para seus olhos percebo que não tem aspecto humano, além de sua íris de cor extremamente vermelha sua escleral era negra, oque por algum motivo não era estranho nela na verdade não me sentia nem um pouco incomodado por isso.
"Oh Krent gostou dos Chifres da Mamãe? "
Minha mãe parecia a ilustração de um belo demônio feminino, com isso percebi que, se minha mãe é um demônio então, eu...
Assim movi, minhas mãos para o topo da minha cabeça para perceber que não havia nada. Neste momento meu coração acelera Alves pensado que eu tenha sido sequestrado por ela, mas uma voz me acalma.
"Pequeno Krent, está procurando seus chifres. Meu bebe, você é muito novo para ter chifres ainda. "
Bem pelo jeito também sou um Demônio ou o que minha mãe seja.
Algum tempo se passou, quando me dei por mim já tinha apagado com o cansaço novamente, assim que acordei comecei a pensar um pouco e percebi que algo estava desconexo, não era para eu estar consciente de mim mesmo, sendo que era um recém-nascido, então algo vem a minha cabeça, essa não é minha primeira vida.
Tenho tanta certeza que esta não é minha primeira vida, pelo fato de eu ter conhecimentos que eu não poderia ter, mas por algum motivo não tenho lembranças de minha vida passada. Quando mais tenho me lembrar, mais um estranho sentimento de vazio e escuridão perdura em meu coração, bom é melhor deixar isso quieto por hora.
"buáá! buá! buow! "
Porque voltei a chorar? Pode até parecer falta de controle, mas ainda sou um bebe e essa é a única forma que consigo me comunicar, isso é muito frustrante ser totalmente dependente de outras pessoas.
Ser um bebe é muito mais difícil do que eu já imaginei.