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Chapter 58 - A Profecia da Trelawne

- Me desculpe Arthur, mas, você está sozinho, infelizmente eu não posso ajudá-lo - Respondeu Dumbledore deixando o menino de boca aberta, ele não conseguia pensar que a parte mais fácil do seu plano foi a única que deu errado.

- Mas, professor, como assim? Porque você não pode me ajudar? - Perguntou Arthur sem acreditar no que ouviu.

- Não me entenda mal Arthur, as pessoas estão desconfiando que eu estou protegendo Sirius Black, o que você acha que aconteceria se eu chegasse e falasse que ele é inocente? - Disse Dumbledore colocando a mão no ombro do menino - Agora imagina se um herói dissesse essas palavras na frente de todo mundo, junto com várias evidências.

- Que herói seria esse Professor? - Perguntou o menino confuso, "Aonde eu acharia um outro herói?" Pensava o garoto.

- Ano passado as pessoas não paravam de falar de um tal de Zero, eu imagino se ele conseguiria provar a inocência do Sírius na frente da escola toda, pena que eu não sei quem é essa pessoa, se não eu pediria para ela - Falou Dumbledore com um sorrindo enorme no rosto.

- Mas, se esse tal do Zero falhar? - Perguntou Arthur com medo de seu novo plano não der certo.

- Então um homem inocente será morto - Falou Dumbledore enquanto abria a porta - Hoje tem a final de Quadribol, boa sorte Arthur, eu soube que você iria jogar como titular, tenta não se atrasar para a partida.

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Arthur saiu da sala de Dumbledore com sua cabeça abaixada, ele pensava em mil coisas enquanto andava até o salão comunal.

- Ei senhor Arthur! Por favor me ajude com esses livros - Disse Trelawne, "E meu dia só melhora" pensou o menino pegando os livros da mão dela. 

Os dois caminharam até a sala, quando Arthur colocou os livros em cima da mesa, ele se virou e viu Trelawne com o rosto abaixado.

Ele ignorou e arrumou os livros em cima das mesas dos alunos, Arthur olhava para a professora e ela continuava paralisada em pé.

- Aqui estão os livros professora - Disse o menino, porém ela continuava com a cabeça abaixada - Oiii... Professora... Os livros...

Quando Arthur estava indo embora, Trelawne levantou a cabeça e empurrou o menino até a parede, seus olhos estavam pretos e sua voz estava totalmente diferente.

"Os lordes das trevas se juntaram para proclamar a guerra, Grindelwald e Voldemort serão controlados por uma força maior e mais forte, o mundo bruxo e trouxa entrará em colapso e sera toda a culpa sua, Arthur Melo! ..."

Após falar a profecia, a professora abaixou a cabeça de novo e quando voltou estava normal.

- Oi, tudo bem querido? - Perguntou Trelawne sorrindo, Arthur olhava assutada para a mulher sem saber o que responder, ele correu do local até o campo de Quadribol.

"Grindelwald está voltando? E ele vai se juntar ao Voldemort na guerra? Quem é tão forte ao ponto de controlar os dois? Tudo será a minha culpa? " pensava o menino com dezenas de perguntas em sua mente,

- Não profesora, não está nada bem - Respondeu Arthur saindo de sua sala.

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Arthur estava na sala do time, ele não ouvia nada ao seu redor, tinha muita coisa acontecendo em sua mente, ele tinha que salvar Sirius em uma semana e ainda tinha a profecia.

- Hoje vamos enfrentar os bostas das Grifinórias, nosso objetivo é simples, vamos machucar o máximo possível eles, até que não tenha mais jogadores - Disse o capitão do time, Arthur não estava se importando para essa partida idiota, ele tinha dois dias para provar a inocência do Sírius, ele precisava agir o mais rápido possível.

Faltava uma hora para eles entrarem em campo, Arthur viu Emilly sentada sozinha, o menino teve uma ideia de usá-la, antes de fazer o seu espetáculo final, ele iria plantar uma dúvida no coração de todos.

- Emilly, você quer fazer um favor para mim - Disse Arthur com um sorriso no rosto.

- É claro Arthur, principalmente se for algo ilegal - Disse Emilly retribuindo o sorriso, Arthur cochichou no ouvido da garota e ela concordou, antes dela sair correndo ele deu um fio de cabelo dele para a garota.

- Boa sorte Emilly! - Disse o menino voando com a vassoura até o campo com um rosto sério.

- Boa sorte Arthur! - Disse a menina pegando a sua varinha na mão com um sorriso no rosto.