Arthur estava se olhando no espelho, ele mentiria se dissesse que não está com medo, sabendo que daqui a pouco tempo ele enfrentaria o maior bruxo de todos os tempos junto com sua pequena cobra que era 3 vezes maior que ele.
"Não será uma luta fácil" pensava Arthur lavando seu rosto, ele não podia pedir ajuda de ninguém, não que ele não conseguiria, só que Arthur não queria ver ninguém se machucando então preferia correr o risco sozinho.
- Eu vou junto com você! - Rosnou o cobra como raiva, rastejando até o ombro do garoto.
- De jeito nenhum você vem comigo, é perigoso de mais - Falou Arthur não querendo dar ouvidos a Hope.
- É perigoso para você também! Se eu for junto, você tem mais chance de derrotar ele - Disse a cobra decidida, Arthur olhou nos olhos da cobra e percebeu como ela parece com ele.
- Tá bom, mas você vai ter que me ouvir - Respondeu Arthur bravo, Hope ficou feliz ao ouvir isso.
O menino foi em direção o seu quarto, se preparando para o combate, ele pegou a máscara junto com a Hope e colocou elas em uma bolsa, enquanto saia da sala, ele viu Snape no meio do salão comunal se preparando para falar algo.
- O monstro fez outra vítima, ele levou Gina Weasley da Grifinória para algum lugar que não sabemos - Quando Snape falou isso alguns alunos até comemoraram, mas, quando viram o olhar sanguinário do professor se calaram - vocês todos vão voltar para suas casas, Hogwarts não é mais segura.
Arthur já estava na saída quando Snape começou a falar, mas, quando ouviu sua última sentença, seus pêlos da nuca se levantaram, Anna olhou confusa para ele e correu atrás.
- Arthur aonde você vai? Não ouviu que vamos sair? - Perguntou Anna, "Porque ele está com tanta pressa?" Pensava ela.
- Eu tenho que entregar umas pílulas na sala do Snape, ele vai usar elas para uma poção - Respondeu Arthur continuando a caminhar, Anna não acreditou nele, mas não persistiu no problema.
Enquanto Arthur andava até o banheiro, ele viu vários alunos e professores correndo de um lado para o outro, "até parece que são eles quem vão batalhar com o Voldemort" pensou o menino enquanto andava calmamente.
Antes do Arthur entrar no banheiro, já tinha colocado a máscara e pintado o cabelo e a Hope de preto, quando entrou, parou em frente a uma torneira de cobre.
- Abra! - Falou o menino na língua das cobras, na mesma hora a torneira brilhou com uma luz branca e começou a girar. No segundo seguinte, a pia sumiu de vista, deixando um grande cano exposto, um cano largo o suficiente para um homem escorregar por dentro dele.
- Você ainda pode desistir Arthur - Falou a cobra enquanto olhava para o buraco, ela não temia a batalha e sim Arthur se machucar.
- Aí que você se engana Hope, eu não posso... - Falou o menino se jogando dentro do cano, a cobra pulou logo em seguida.
Parecia que o cano não tinha fim, ele caiu por 1 minuto em linha reta até chegar no chão, Arthur olhou para o local sem enxegar nada.
- Lumos - Falou o menino criando uma luz nessa imensa escuridão. Arthur olhou ao redor e viu centenas de canos diferentes de onde ele veio.
O túnel era tão escuro que eles só conseguiam ver uma pequena distância à frente. Sua sombra nas parede molhada pareciam monstruosas à luz da varinha.
– Lembre-se – disse Hope baixinho enquanto avançavam com cautela – a qualquer sinal de movimento, feche os olhos imediatamente.. - Aconselhou Hope no ombro do garoto.
Enquanto os dois andavam pela caverna, acabaram passando por uma pele gigante de cobra, a dupla continuou seguindo em frente passando por várias curvas nos túneis.
Arthur se deparou com uma parede sólida à sua frente em que havia duas cobras entrelaçadas em pedra, com olhos enormes da cor esmeraldas brilhantes. Arthur se aproximou, chegando perto ele pigarreou e os olhos de esmeralda pareceram piscar
– Abram – disse num sibilo grave e fraco. As cobras se separaram e as paredes se afastaram, Arthur olhou para Hope e a menina devolveu o olhar, os dois sabiam que na sua frente estaria o inimigo mais forte que viriam, então os dois entraram juntos.
Antes de entrar eles ouviram um barulho enorme vindo de trás deles, como se fosse uma avalanche, "Parece que Lockhart começou seu trabalho" pensou Arthur, ele continuou o caminho até entrar na passagem.
Arthur pegou a sua varinha na mão e caminhou pelo corredor deserto, do seu lado ele poder ver várias estátuas de cobras, pareciam que seus olhos seguiam o menino enquanto andava, Hope se afastou do Arthur, esperando o momento certo para aparecer.
O garoto continuou a seguir o caminho, quando ele viu no centro do corredor, uma estátua de uma bruxo barbudo gigante, sua boca estava fechada, mas, podia ver que era uma entrada para a cobra sair.
No meio da estátua tinha uma menina de cabelo vermelhos deitada de bruços. Arthur chegou perto dela e viu seu rosto branco e pálido, ela não estava petrificada, apenas desmaiada.
- Agora está tudo bem Gina, porque eu estou aqui - Falou Arthur pegando a menina nas costas, ela era tão leve que mesmo Arthur com seus incríveis 1 metrô e 50 centímetros, não sofreu a segurar a menina.
- Quem é você? - Perguntou a garota, sua cabeça girava, não conseguindo ver direito, apenas uma máscara de prata na sua frente, a garota fechou os olhos e apagou em seu colo.
- Eu vou te tirar daqui - Falou Arthur andando, ele caminhou alguns passos com ela quando uma voz surgiu atrás dele.
- Onde você pensa que vai? Ela não acordara tão cedo - Falou Tom Riddle olhando para ele enquanto ria.
- Não se preocupa, eu só vou sair quando te derrotar - Arthur não era como Harry que ouvia toda a história de Tom, apenas esperando ele começar a atacar er libertar a cobra, então sem nem pensar ele atacou Tom o mais rápido que pode.