Kohoka esta assutada. Ela dar uns passos para trás e tropeça em uma pedra.
Quando Kohoka cai, ela sente alguns pingos de água em seus rosto, ela se levanta e ver uma floresta em sua frente.
Kohoka vira seu rosto e ver uma pequena vila, onde alguns pessoas estavam andando por ali, uma voz chama por Kohoka.
-ei, Kohoka! venha logo...você vai ficar resfriada. - grita um mulher de cabelos longos e trançados.
Kohoka fica surpresa, seus olhos brilham, e choram ao mesmo tempo. Ao ver uma mulher Kohoka fica emocionada, então ela lentamente vai aumentando sua velocidade para chegar aquela mulher.
Quando ela chega perto daquela mulher, Kohoka dar um forte abraço cheio de lágrimas naquela mulher que fica preocupada.
-o que aconteceu, minha filha? - perguntou a mãe de Kohoka que se abaixa para poder ver o rosto de Kohoka.
-não...não é nada. - com uma voz que era abafada por estar com seus rosto afundado na sua mãe.
-vamos, está chovendo, você pode ficar gripada. - sua mãe coloca sua mão esquerda nas costas de Kohoka e a guia, para sua casa.
Elas entram na casa, e Kohoka esta toda molhada, sua mãe pega uma toalha e a seca, tira sua roupa e a leva para o banho.
-poxa, Kohoka o que você estava fazendo nessa chuva? - perguntou sua mãe um pouco frustada. A pequena Kohoka com uma voz suave e tímida, responde:
-eu...eu não sei. - sua mãe faz uma expressão confusa.
-você não sabia o que estava fazendo? - fala a mãe enquanto ensaboa Kohoka.
-eu...acho que estava caçando insetos, e vi um bem nojento - "verdade, eu gostava de insetos, não é? "
-da próxima vez que você for caçar insetos, veja se antes vai chover. - A mãe ensaboa de Kohoka ensaboa sua cabeça, ambas dão um sorriso.
Elas terminam no banho, Kohoka agora esta limpa novamente. Sua mãe vai a um quarto e pede para Kohoka esperar ali.
Depois de um tempo, sua mãe volta e traz um vestido amarelado para ela vestir, Kohoka maravilhada com aquilo pega rapidamente o vestido, e pede para sua mãe vesti-lo logo nela.
A mãe de Kohoka pede para ela ficar calma, e com um sorriso ela coloca o vestido em Kohoka que fica muito feliz. Kohoka fica girando para também seu vestido girar.
-bom, vamos Kohoka...a comida esta pronta. - chama seu mãe. Kohoka a segue sorridente.
Então elas se sentam, e se preparam para comer, quando o pai de Kohoka chega e esta fedendo muito, e também sua roupa esta suja de sangue. Sua mãe para impedir que visse aquilo, coloca suas mãos nos olhos de Kohoka.
Seu pai já se foi, sua mãe tira suas mãos e Kohoka abaixa seus olhos entristecidos. Uma curta memória vem a cabeça de Kohoka, uma memória sangrenta onde alguém esta morto, e coberto de sangue deitado no chão.
Seu pai volta, e agora estão os três juntos, agora eles começam a comer. Kohoka solta um sorriso desanimado, e percebe o que esta acontecendo.
Ela termina de comer, e vai para seu quarto, o qual se lembrava muito bem onde era. Dentro de seu quarto, escutando a chuva cair, Kohoka esta muito pensativa.
-"então eu voltei para meu passado, é?" - Kohoka esta séria. - 'por que isso esta acontecendo, se me lembro bem...' - uma rápida lembrança do que Koiki disse passa pela cabeça de Kohoka. -'...um...demônio, é? mas por que eu tenho que reviver toda essa...' - Kohoka frustada. -' ter que ver aquilo novamente...' - vem a sua cabeça uma ideia, que a deixa muito surpresa. - ' e se eu impedir...se eu impedir...sim eu posso fazer isso. Eu vou impedir a morte de meus pais. "
Kohoka esta muito determinada, seus olhos demonstram isso, ela estende sua mão para o alto e à aperta.
A chuva parou, agora o sol pode ser visto, ele ilumina as gotas da chuva que tinham caído. Kohoka sai de seu quarto, e vai para fora.
-a chuva...parou... - diz a pequena Kohoka olhando para os céus.
Ela vê seu pai indo em direção a floresta junto de mais três homens. Todos eles estavam armados com um machado, eles pareciam estar furiosos com isso.
Kohoka pensa em segui-los, mas quando ia andar, sua mãe a chama.
-Kohoka...venha aqui! - com um alto grito sua mãe a chama. Kohoka tem sua atenção agora para sua mãe. Kohoka se aproxima de sua mãe, então sua mãe se abaixa e com um sorriso ela diz:
-vamos pegar algumas frutas, Kohoka? - ela que estava um pouco pensativa solta um sorriso.
Elas vão em uma direção oposta a que seu pai e outros homens foram. Depois de andar um pouco, Kohoka, sua mãe e outras mulheres chegam a um rio, onde por perto tinham algumas frutas.
Então elas vão retirando os frutos que estavam ali, e colocando em cestos. Kohoka está nas margens do rio, observando à água corrente.
-ei, Kohoka...não fique olhando só para o rio...nos ajude também. - Kohoka escuta atentamente as palavras de sua mãe e balança a sua cabeça concordando com ela.
A pequena Kohoka esta a observar o outro lado do rio, que por algum motivo trás um mal pressentimento a ela.
-"se me lembro bem...era proibido atravessar esse rio, mas por que...? eu...não me lembro." - pensou Kohoka.
"Eu estou na minha antiga vila, onde eu nasci, e fui criada por minha mãe e meu pai. As coisas são um pouco diferentes, não é? deve ser porque eu não me lembro muito bem. Mas as tarefas aqui eram divididas entre mulheres e homens.' - filha...vamos embora. ' Mas por que eu estou aqui, eu tenho que salvar minha família? bom, eu não sei."
Sua mãe a chama, então Kohoka a obedece, chegando perto onde as casas estavam, Kohoka tropeça e cai. E ao seu rosto ser colocado no chão ela sente cheiro de sangue.
-"então eles já estão aqui, não é?" - se perguntou Kohoka enquanto se levantava.
-você esta bem, Kohoka? - perguntou sua mãe preocupada. Kohoka a responde com um sorriso no rosto.
-sim, mamãe.
Depois que elas chegaram em casa elas começaram a preparar a comida para o dia, já estava tarde. O sol estava quase sumindo, Kohoka pede para sua mãe, para ir brincar lá fora. Sua mãe com um sorriso preocupado, a responde:
-certo, mas volte logo, esta bem? - disse sua mãe enquanto preparava a comida.
Kohoka estava no rio onde ela tinha colhido algumas frutas há umas horas atrás. Ela novamente esta observando a água do rio passar.
-o que será que tem do outro lado? - disse uma voz desconhecida, Kohoka vira seu rosto, e ver um jovem garoto, seus cabelos eram pretos, e seu sorriso por algum motivo trazia segurança, o coração de Kohoka acelera.
-... - Kohoka o encara, e ele a encara de volta com um sorriso.
-ah, eu perguntei o que tinha do outro lado. - disse o garoto.
-eu ouvi...- disse Kohoka que tinha sentado.
-então por que não respondeu? - ele esta um pouco irritado. Kohoka fica em silêncio.
-ah...você não vai falar mesmo, não é? - o garoto se senta.
-desculpe, mas eu não pedi para você sentar. - Kohoka o encara um pouco irritada.
-que maldade Kohoka. - disse o garoto. Kohoka fica surpresa ao saber que ele sabe seu nome.
-ah, você sabe meu nome? - perguntou Kohoka.
-se eu acabei de falar, então sim. - disse Kohoka frustrada.
-como você sabe meu nome, eu não o conheço. - perguntou Kohoka olhando de lado para ele.
-não é normal eu saber seu nome? - perguntou o garoto com duvida.
-claro, afinal eu não sei quem é você, obviamente isso me assustaria um pouco. - ele não entende.
-ahm...mas nós brincamos juntos ontem, e até eu fui com você pegar algumas "futas" - Kohoka sorrir.
-você esta mentindo não é? - "quem...e ele? não me lembro muito bem, mas eu acho que ei era amigo dele." , pensou Kohoka.
-claro, que não...olha, minha barriga tem um corte, viu? se lembra? - Kohoka fica corada, e surpresa.
-o que foi isso? - ele faz uma expressão de dúvida.
-você realmente não se lembra, né? - ele solta um sorriso.
-foi quando eu estava brigando com um lobo, ai... - Kohoka o interrompe.
-fale a verdade... - ele fica desanimado.
-eu cai de uma árvore... - Kohoka rir.
-ei, pare de rir, se fosse você com certeza não gostaria disso. - ele esta irritado.
-não tem como, você se machucou caindo de uma árvore...? - Kohoka continua rindo. -...e mentiu para mim só pra sua humilhação ficar menor? Não tem como não rir... - o garoto solta algumas lagrimas e fica frustrado com Kohoka.
Depois de ouvir Kohoka zombar tanto dele assim, ele resolve ir embora, Kohoka para de rir.
-eu estou indo, até mais. - ele saiu irritado.
-espera, era brincadeira. - Kohoka continua dando leves risos.
-não, até. - Kohoka então fala algo que chama sua atenção.
-qual é seu nome? - ele para de andar, ele vira seu rosto e Kohoka o vê irritado.
-você não lembra meu nome? - Kohoka se levanta.
-desculpe, mas não. - ele fica confuso.
-você realmente não se lembra, não é? - ele fica levemente corado.
-não importa, acho que posso ficar um pouco com você. - Kohoka solta um leve sorriso.
-claro, claro... sente aqui vamos conversar mais um pouco.
-certo, e pra você não se esquecer meu nome é Berto. - Kohoka fica muito surpresa, seus olhos brilhavam. -"sera que...?".
Kohoka pensa em uma possibilidade de esse ser o Berto o qual ela conhecia. Ela abaixa sua cabeça e fica pensando, isso dura pouco tempo, pois ela logo em seguida solta um sorriso, junto a algumas lágrimas que caiam.
-por que você esta chorando? -perguntou muito confuso Berto.
-não é nada... - Kohoka abaixa sua cabeça para se esconder.
-eu...eu disse alguma coisa de errado? - Berto estava preocupado.
-não...eu só fiquei muito feliz por lembrar de você. - disse Kohoka que havia levantado sua cabeça e estava com um sorriso no rosto.
-ah...tudo bem... - Berto fica um pouco corado.
Já tinha anoitecido, eles ficaram conversando por um tempo sobre diversas coisas, depois voltaram para suas casas, Kohoka que estava muito feliz, foi dormir com um sorriso no rosto.