Alguns cavaleiros ainda destruíam o que havia sobrado das casas, eles matavam todos que encontravam, não importa se era humano ou animal. Alguns dançavam e riam sobre os corpos jogados, alguns chutavam e cuspiam sobre eles recitando palavras de ódio.
Eu... eu prestava muita atenção no que acontecia ali... eu presenciei muitas mortes e o pior lado dos seres humanos em apenas um dia. Mas ao desviar muito minha atenção eu não percebi que...
Jason ouve gargalhadas de um homem e de uma mulher, mas diferentes das outras, aquelas gargalhadas o deixaram perturbado sem nem ao menos ele saber o motivo delas. Seu peito doía, ninguém prestava muita atenção nele, apesar de achar isso estranho, tomou vantagem disso.
Aqueles dois continuavam a gargalhar cada vez mais, e depois de um tempo essa gargalhada foi se tornando falsa, como se quisessem apenas provocar alguém. Jason vira o olhar para saber o que era tão engraçado. E ao focar sua visão ele fica perplexo.
Um espinho enorme perfurava o corpo de Mirth que já não se mexia, o espinho sustentava seu corpo imóvel e inexpressível. Jason se desespera, ele tenta correr para ajudá-la, mas algum tipo de força o impede, é como se suas pernas tivessem 100 vezes mais peso do que o normal.
"O que está acontecendo? Magia inimiga? Não... todos me ignoram é como se.… eu estivesse invisível... "
Jason para e pensa, depois de alguns segundos, lagrimas começam a cair de seu rosto e ele diz com a voz baixa e tremula:
"Não, Mirth... Por favor não. Porque fazer isso por um completo estranho?! "
Jason já não tentava mais sair dali ele apenas fecha seus olhos e espera aquele pesadelo acabar.
Um pássaro com um canto estridente desperta Jason, ele se levanta e os pequenos escombros vão caindo de seu corpo no processo, ele olha ao redor e ver os corpos jogados. Sente uma intensa vontade de vomitar, mas se contem.
"Haa... Então não foi um sonho? "
Ele caminha alguns metros em meio aos escombros e vai de cadáver a cadáver procurando pelo corpo de Mirth. Mas, ele já não estava ali, provavelmente foi levado por aqueles maníacos.
"Que droga... Me ajudou pra caramba e não pude nem te dar um enterro descente. "
O coração de Jason que estava confuso, agora se enchia de raiva e angustia. E assim numa explosão de raiva ele grita com todas as suas forças.
"Merda...!!!! "
Ele continua gritando essa palavra várias e várias vezes, ele sabia que não havia ninguém ali, por isso não se conteve, era possível sentir a raiva que estava sentindo se esvair de palavra em palavra, até que ao só sobrar sua angustia, ele desaba em lagrimas.
* Mexe *
Uma grande criatura se revela saindo detrás de uma das casas, Jason ao perceber sua presença começa a recuar em passos curtos. Aquela criatura se aproximou mais e mais, o medo começou a tomar conta de Jason, que tropeça enquanto andava. A criatura então, começa a farejar o chão, pega um dos corpos jogados e começa a carrega-lo se afastando até que desaparece em meio as arvores.
Jason começou a se odiar, ele não queria ter deixado aquele bicho fazer aquilo, mas suas pernas não se mexeram, ele estava com muito medo para esboçar qualquer reação. Ele começa a observar o lugar atentamente, e num tom extremamente baixo ele diz:
"Eu vou enterra-los... cada um de vocês. "
Jason passa o dia recolhendo corpos e cavando buracos, ele não parou, não parou até enterrar o ultimo corpo e fazer uma oração para o mesmo.
Ele volta para o vilarejo que agora estava vazio e diz:
"Me desculpem, mas... eu vou estudar aqui por enquanto. Pelo menos, até eu estar pronto. "
Jason volta até a casa de Mirth, para em frente a ela e dar um suspiro. Ele entra e começa a vasculhar todas as caixas ali, não para limpar, ele queria outra coisa....
3 anos depois...
[O reino parecia estar tendo grande facilidade em combater os grupos da aliança rebelde. Os Shadows, que eram um dos três maiores grupos, há três anos, caíram perante o exército do Rei de Jewelry, comandado pelo oficial Miranda Constantine. E atualmente o Rei declarou guerra contra outro dos grupos, A light White. ]
[. Tudo parecia ir bem, até o surgimento de uma nova ameaça, um homem desconhecido usando vestes negras, ele foi responsável pela destruição de vários campos de treinamento para cavaleiros, ele carrega com sigo várias armas e as mais comuns seriam uma foice e duas laminas em cada mão, por esse motivo, muitos o denominaram de O Ceifador. ]
Jason joga o jornal em cima daquele balcão sujo de bar, toma um gole de café e diz para si mesmo em voz baixa:
"Parece que fiquei famoso. O Ceifador... nome legal. "
"Haaaa... Faz tanto tempo, desde que decifrei a escrita deste mundo, estudei e treinei minha magia. Sorte que as pessoas da Shadow tinham muito conhecimento no elemento fogo e vento. Peguei objetos da casa de Mirth e sem dúvidas o presente que ela havia me dado. "
"Senhor, disse algo? " A moça que atendia o balcão pergunta.
"Não... Não é nada, apenas pensando alto. "
"A tudo bem. " Ela responde com um belo sorriso
"Foram...5 Moedas de bronze pelo café, certo? "
"Sim... " Ela responde.
Jason pega as moedas em seu bolso, as coloca sobre o balcão e sai dali rapidamente. Quanto mais andava, percebia que a expressão das pessoas nos últimos três anos só havia piorado.
Ele sabia o motivo, o rei e sua ditadura...esse foi o motivo da Shadow ter sido aniquilada, e também o motivo daquele espinho enorme ter perfurado o corpo de Mirth a matando. Ele balança a cabeça tentando eliminar esses pensamentos.
O mundo a sua volta parecia ser melancólico, se contava nos dedos o número de pessoas que se comunicou nesses três anos, e a maioria delas foram atendentes de balcão e vendedores do mercado negro.
Ele descia uma longa escada que havia em um lugar aberto da capital, as pessoas andavam de um lado para o outro sem sequer olhar para os outros, ou dar importância as coisas ao seu redor, parecia o mundo do qual veio, só que bem menos avançado e acima de tudo com magia.
* Boom *
Jason ouve uma explosão vinda de um prédio próximo a ele, alguns destroços voavam em sua direção e ele desvia instintivamente. Ele se aproxima buscando saber o que havia acontecido, e depois de alguns segundos olhando apreensivo para aquele prédio em chamas. Eis que um homem é jogado do 2º andar. O homem, bastante ferido cai a alguns metros de Jason que não fazia nada.
O homem parecia ter uns 39 anos, tinha cabelos longos e negros, além de ter em seu peito, um distintivo de cavaleiro classe B.
Um outro cavaleiro agora classe A, surge do lugar de onde o homem havia sido jogado, as pessoas curiosas, se amontoaram querendo saber o que aconteceu. E aquele cavaleiro que observava o homem com um olhar perverso, grita para todos ouvirem.
"OUÇAM PESSOAS. ESTE HOMEM ESTA ATRAPALHANDO A ORDEM DE NOSSO REINO!!! ELE ESTAVA TENTANDO TRAZER A PRAGA DOS 500 ANOS NOVAMENTE AQUI NESTE LUGAR!!! "
Todas as pessoas começaram a se afastar daquele homem como se ele tivesse alguma doença contagiosa, elas o olhavam com desprezo. Jason coloca aquele homem sobre seus ombros e começa a caminhar.
"EI VOCÊ, O QUE ESTÁ FAZENDO?!!!" Grita o cavaleiro
"Vou leva-lo até a sede dos cavaleiros de Jewerly. " Jason responde
"ISSO É TRABALHO DOS CAVALEIROS, DEIXE-O!! "
"Me desculpe, a verdade é que este homem está me devendo uma enorme quantia de moedas e não pagou. Eu vou leva-lo, pra... faze-lo pagar da pior forma possível assim dizendo. Bom, pelo menos enquanto ele está vivo. "
"Aaaa... então era isso. Neste caso eu permito que você o leve, não queria perder meu tempo prendendo este lixo mesmo. " Diz aquele cavaleiro com um sorriso malicioso.
Jason se vira e começa a caminha até sair do campo de visão daquele cavaleiro que o observava até o último momento. Jason caminha com aquele homem por toda capital, até que ele entra em uma trilha e depois de muito tempo chega a uma enorme casa.
O homem desperta:
"O- Onde estou? " O homem pergunta com a voz tremula.
"Aqui é minha casa, vou te curar, e depois me diga o que realmente aconteceu. "
"E- Está bem. Qual seu nome? "
"Jason. "
"Eu sou Peter. "
Jason coloca Peter sobre uns panos estendidos no chão e começa a aplicar uma erva medicinal em suas feridas, Péter agradecia a Jason constantemente, mas o mesmo o ignorava. Após o tratar, Jason senta em uma almofada em frente a ele e pergunta:
"O que realmente aconteceu lá? " Jason é direto.
"Bem... Eu sou Marcos Peter um ex oficial do reino. "
"Serio? "
"Sim... mas recentemente descobrir algumas coisas sobre o reino "
"O que exatamente? "
"Na verdade, minha filha desapareceu há alguns dias e eu, enquanto procurava por ela descobrir que ela estava sendo tratada como escrava nas terras do rei e agora sei que querem leva-la para longe. Minha filha tem um grande conhecimento em magia de cura e de agua, por isso o rei interessado em suas habilidades mandou captura-la e prende-la em alguma de suas terras.
"O lugar no qual, você me encontrou, era em frente a ao lugar onde eles mantinham os documentos dos escravos. Me perguntei o porquê de fazer documentos e... descobrir que eles estão vendendo os escravos para os reinos mais desafortunado e se eu não fizer nada minha filha vai... minha filha... " Peter abaixa a cabeça demonstrando frustração.
"Isso é bem a cara do rei.... E então o que vai fazer? " Jason pergunta
"Como assim? "
"Você agora é um criminoso e sei que já sabe disso. "
Peter abaixa a cabeça confirmando o que Jason acabara de dizer.
"Acho que vou me entregar em troca da vida de minha filha... "
"Do que está falando? Vai deixa-lo fazer o que quer? "
"Como assim? "Diz Peter agora erguendo a cabeça.
"Eu também não gosto muito desse rei. Por isso estou disposto a ajuda-lo a tirar sua filha de lá e causar alguns problemas para aquele rei idiota. Então quer a minha ajuda? "
"É impossível... O rei tem as maiores forças... "
"Me diga o nome das pessoas que você consideraria capaz de fazer isso... "
"Deixe me ver... Algum dos 7 Guerreiros da Light White do exército rebelde, Mark O louco e talvez esse novo criminoso, O Ceifador. "
Jason solta um sorriso de canto de boca e diz:
"Então acho que está com sorte... "
"O que? "
"Não sou Mark O louco, nem Um dos 7 Guerreiros da Light White, mas..."
"Não me diga que... " Peter diz com um leve brilho nos olhos.
"Sim... Eu sou O Ceifador! "
Peter levanta, anda alguns passos e se ajoelha sobre os pés de Jason, que se assusta com a atitude repentina.
"Muito obrigado... Muito obrigado mesmo... " Peter diz chorando.
"Sua filha ainda está lá... acha mesmo que tem tempo para chorar? " Jason afirma.
"Vamos imediatamente, por favor!
" Primeiro, bolemos um plano. "
"Como quiser. "
Depois o sol logo começa a se pôr, os dois saem daquela casa e adentram a floresta em direção ao Teatro Pôr do Sol. Que, pelas informações de Peter estaria secretamente promovendo e realizando o leilão de escravos.
"Ei você está mesmo bem? Acabou de levar uma surra. "
"Sim... me recupero rápido devido a uma magia permanente que minha filha aplicou em mim. E por ela ainda funcionar minha filha provavelmente ainda está viva.
"Então está bem. "
Os dois percorriam o longo percurso até o Teatro, mas ao chegar a um certo ponto os dois ouvem barulhos estranhos no meio da mata. Eles param e observam atenciosamente os arredores.
"Será que foi nossa imaginação? "
"Como imaginaríamos a mesma coisa e ao mesmo tempo? "
"Tem razão. "
Se revelam saindo detrás das arvores, enormes criaturas negras, seus olhos e algumas partes de seus corpos eram azuis, um tipo de azul neon, apesar de terem uma aparência bem chamativa, eles eram bons em esconder sua presença. Tinham em torno de 6 deles. Atacavam sempre em grupos além de seus ataques surpresas geralmente serem sucedidos de um barulho qualquer no meio da mata. "
"É, parece que somos o alvo deles. Mas que coisa extravagante... vocês são vagalumes ou o que? "
"Vagalumes? Não... não, eles são bestas magicas. "
"Disso eu sei. Só falei de vagalumes porque eles brilham e... haaa esquece! "
"Mas e agora como vamos fazer para passar? " Peter pergunta
"Qual solução senão lutar? "
"Tem razão. "
Uma enorme chama envolve o braço de Jason, posteriormente se tornando em uma foice. Algumas das criaturas recuam ao presenciar o poder daquela pessoa, mas depois de um tempo elas avançam com tudo.
Jason gira sua foice decepando e incinerando a cabeça de duas bestas magicas, Peter observava perplexo os movimentos do companheiro. Agora as bestas temiam a Jason mais que tudo, e uma delas sem hesitar, avança contra o ombro de Jason que desaparece no mesmo instante.
Ele surge atrás de uma das bestas que só observavam, e em um movimento curto, mas complexo ele parte aquela criatura em duas, fazendo-a se dissipar no ar. Restavam 3, Jason olha para Peter e diz:
"Vamos, me mostre o quão forte é. "
Peter desperta de uma maratona de pensamentos e pega a espada que carregava ao lado de sua cintura. As criaturas ainda continuavam na defensiva contra Jason, então Peter avança e com dois golpes simples abate um dos monstros.
Ele olha para as duas restantes, logo após olha para Jason e diz:
"Eu estava treinando uma magia que provavelmente poderia me levar para classe A... gostaria de usar essa oportunidade para testa-la"
"Você quem sabe. " Diz Jason observando de um canto.
Peter respira fundo e foca sua concentração nas duas bestas restantes. Ele ergue sua espada o mais alto que pode e depois de alguns segundos leva a espada ao chão numa velocidade insana.
Então uma grande rajada de vento é disparada contra aquelas criaturas que ao serem atingidas pelo impacto são mortas instantaneamente.
"Nossa o que foi isso? "Jason se anima
"Uma magia que inventei, ela combina magia de vento com minha força e habilidades de esgrima. "
"Legal... Você é bem forte para alguém da classe B. Eu teria uma boa luta se lutasse contra você "
"Desculpe, mas... Não. Depois de o ver lutando sei que eu seria morto instantaneamente. "
"Bem, tanto faz. Já acabamos aqui então vamos continuar. "
"Certo. "
Os dois já estavam bem próximos do teatro, então continuaram seu percurso até chegar ao seu destino.
Os dois param em frente a um enorme estabelecimento, e um letreiro feito de madeira e revestido com magia de luz chamava muita atenção desde quilômetros de distância, estava escrito na língua daquele mundo o nome Teatro Pôr do Sol.
Os dois caminham até os fundos, Jason olha para Peter e diz:
"Tem certeza que podemos passar por aqui? Parece não ter porta. "
"E não tem... Eu o trouxe aqui porque é o único lugar sem olhos mágicos. "
"Olhos mágicos? Como aqueles que se colocam em portas. "
"Não acho que estamos falando da mesma coisa. Olhos mágicos são, em outras palavras, detectores de magia. "
"Entendi..."
Peter coloca a mão sobre a parede, e num intervalo pequeno de tempo foi possível ver uma passagem num formato circular se formar naquela parede. Os dois entram e começam a caminhar furtivamente.
"Ouça, não use magia até eu dizer que pode usar, está bem? "
"Certo, você quem manda. "
Eles chegam até um corredor escuro, onde apenas havia uma luz, e essa vinha de uma janela quase aos pés dos dois. Eles se a baixam e começam a observar por detrás dela. Lá haviam várias cadeiras enfileiradas e centenas de pessoas chegando a cada instante.
Mas havia algo estranho, alguns deles passavam direto e iam aos fundos daquele lugar. Eles caminham até uma janela que os permitiria ver aonde estavam indo aqueles que passavam direto, ao chegar até a janela, eles se abaixam e veem muitas pessoas que aparentavam ser bastante ricas descendo escadas para um lugar que parecia ser uma passagem subterrânea.
"Encontramos! " Peter exclama com confiança
Peter abre naquela parede uma estreita passagem, os dois descem até aquele lugar quando não havia mais ninguém e começam a descer as escadas.
Quanto mais avançavam mais bizarro aquele lugar parecia, eles continuavam a descer as escadas quando encontram uma robusta porta de madeira. Eles a abrem com facilidade e quando o lugar atrás dela entra no seu campo de visão. Eles são obrigados a tapar os olhos até que eles se acostumassem com o brilho que aquele local irradiava.
No lugar havia escadas, pilastras e esculturas feitas de puro ouro e ainda eram revestidas com uma magia de luz de alto nível. O que dificultava a visão para aqueles que não estavam acostumados com o brilho.
Os dois destampam os olhos, seus olhos pareciam ter se acostumado com aquilo. Jason observava cada detalhe.
"Que extravagância. "
"Não é? "
Os dois ignoram uma porta que havia ali e caminham até um corredor bastante iluminado com uma cortina no final, ele se aproxima e ao observar através da cortina, veem várias pessoas sentadas em cadeiras que estavam enfileiradas como no andar acima. A diferença era que a quantidade delas era absurdamente maior.
"Então? O que fazemos. "
"Primeiro vamos ver onde estão os escravos. " Disse Jason
"Certo. "
Os dois voltam por aquele corredor e adentram a porta que uma vez ignoraram. Quando Jason repentinamente abre aquela porta, uma grande cortina de poeira se forma em todo lugar.
Quando a poeira vai se dispersando o campo de visão de Jason começa a melhorar e o que havia atrás daquela porta... absolutamente nada, apenas uma sala vazia recheada de poeira.
Apesar de não haver nada, um curioso detalhe chama a atenção de Jason. Havia várias anotações naquelas paredes, como se aquele lugar uma vez tivesse sido uma prisão. Eles começam a se aproximar para tentar decifrar aquelas frases, quando foi possível se ouvir uma voz ao fundo.
"Ei vocês... o que pensam que estão fazendo? "
Jason e Peter, no puro reflexo se viram rapidamente, encaram aquela pessoa e ficam em guarda esperando algum ataque. Aquele homem que apenas observava e soltava um sorriso malicioso diz:
"Ei você não aquele cara... O ceifador?... E você é um que... ei você não devia estar aqui. "
Peter sem hesitar avança contra aquele homem, desferindo um ataque simples contra o mesmo que desvia facilmente.
"Olá eu sou o Lowe, um dos subordnados do senhor Miranda. "
"É o Miranda quem administra isso?! " Peter se enfurece diante daquele homem.
"Se eu te disser, terei que te matar. "
"Você já não irá me matar de qualquer forma? "
"Sim... eu ia, mas tenho uma ideia melhor, o senhor Miranda disse que você esta atrás de sua filha, não? Então que tal se eu te mandasse para o mesmo lugar que ela? Há que cena maravilhosa pai e filha sendo tratados como escravos, me animo só de pensar. "
Peter avança novamente contra Lowe agora com um ataque um pouco mais poderoso que o anterior só que Lowe ainda desvia com facilidade e lança um golpe contra Peter, que com o impacto é lançado vários metros e colide com a parede.
Jason tenta se mexer, mas uma planta surge do solo e se prende aos seus pés restringidos seus movimentos. Peter estava agora desacordado aquele homem se aproxima dele e coloca Peter em seu ombro, levando-o consigo.
Jason estava prestes a conjurar uma poderosa magia, mas Lowe num estralar de dedos restringe também o movimento de suas mãos.
"Que magia é essa?! " Jason começa a se contorcer tentando se livrar daquilo.
"Magia de planta! Elas vão te segurar por um bom tempo... pelo menos até que alguém chegue para te matar. Poderia fazer isso eu mesmo mais... penso no quão hilário seria você tentando escapar e sendo morto depois. " Lowe diz enquanto levava o Peter e gargalhava alto.
Lowe começa a caminha levando Peter consigo e quando sai do campo de visão de Jason uma pessoa com uma armadura, provavelmente um cavaleiro, adentra o lugar no qual Jason estava e levanta uma espada com a intenção de mata-lo.
Um longo tempo depois, Lowe chega a uma sala escura na qual havia uma porta que levava a um corredor que mesmo a 5 metros de distância era possível sentir a melancolia vindo dele. Ao fundo ouvia se o choro de crianças, mulheres e até homens, além do choro, pessoas e outras raças presentes naquele mundo, gritavam desesperadas.
"Haaa.... Como vocês podem ser tão irritantes?! Calem a boca!!"
* Chuá! *
Lowe joga uma grande quantidade de agua sobre Peter que acorda em pânico. Ele então com um olhar arrogante segura Peter pela gola da camisa e caminhado alguns passos naquele corredor abre uma das portas revelando assim uma sala suja e vazia e o joga sem a menor piedade.
"Pai?!' Uma voz doce e rouca de uma garota ecoa pelo corredor.
"Filha! Você está bem?!" Peter começa a chorar de emoção.
"Sim, eu estou. Mas o que o senhor faz aqui?! "
"Eu fui pego! "
"Você não estava procurando por mim estava?!"
Peter faz um silencio tão profundo que foi capaz de responder a dúvida daquela mulher.
"Porque?! Porque o senhor fez isso mesmo eu dizendo para não fazer?! "
"Eliza... eu só queria te salvar! "
Eliza agora sentia sentimentos de raiva e tristeza misturados, a raiva se devia a imprudência do mesmo e a tristeza era devido a circunstâncias em que estavam. Eliza desaba em lagrimas e seu pai percebendo isso diz:
"Filha não vou dizer muito, mas ainda há uma esperança. Se aquele cara vier... nós provavelmente sairemos daqui! "